Até onde nos levam as boleias da Marta? Do Nepal à Guiné-Bissau, sem nunca esquecer Lisboa

Alice Barcellos

5 mar 2020 18:10

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Ela sonhou em viajar pelo mundo e, por aquilo que nos vai mostrando no Instagram, podemos afirmar que está a concretizar o sonho. À boleia pela Europa ou de bicicleta até à Guiné-Bissau, as viagens da Marta Durán têm sempre um toque de aventura e uma sensação de liberdade que nos deixam fascinados. A Marta é a nossa Viajante do Mês de março. Vamos seguir com ela?

1. Como/quando começou com o “bichinho” das viagens?

Desde que me lembro sempre sonhei em viajar pelo mundo, aliás a minha forma de viajar quando era “mais” miúda era através dos canais da National Geographic e do Discovery Channel que mostraram o mundo através dos olhos dos viajantes/jornalistas e eu delirava e sempre me imaginava naquele papel.

2. Além de viajar, gosta muito de…

Viajar conta? Gosto de estar com pessoas, gosto de falar e contar histórias, escrever, ler, ver filmes e documentários, ouvir música, comer, adoro comer! Mas o engraçado é que tudo se conecta à viagem porque é sempre o tema que eu estou em constante procura.

3. Quantos países já visitou?

(Tive que ir contar os países)

Sou uma pessoa de pessoas e já repeti algumas vezes os mesmos países e não gosto de os contar. Mas, de momento, o total são 34.

4. Viagens mais marcantes e porquê?

Cada viagem é marcante da sua forma desde a primeira à boleia pela Europa onde tudo começou, até à viagem pelo Nepal onde vivi 5 meses, mas a última viagem foi a mais desafiante. Na minha última aventura fui de Lisboa até à Guiné-Bissau de bicicleta. Além de ter sido a viagem mais recente foi ainda aquela que me testou a diversos níveis, desde o físico ao psicológico, e para não falar das peripécias, desde salvar um cachorrinho até apanhar boleia do comboio mais longo do mundo.

5. Destino que quer regressar e porquê?

Será sempre a Guiné-Bissau, depois de ter passado 1 ano a viver e trabalhar com o UNICEF, cresceu um grande amor e carinho pelo país e pelas suas pessoas, em parte tenho lá a minha família.