Janeiro é o período mais ocupado do ano para os habitantes de Quang Phu Cau, nos arredores de Hanoi, onde essa atividade remonta a mais de um século, embora neste ano a festa esteja afetada pelas restrições vinculadas à pandemia.
Com a aproximação do feriado do Tet, o Ano Novo vietnamita que começa este ano a 1 de fevereiro, as vendas aumentam à medida que as pessoas chegam aos templos para acender um incenso durante o culto, ou queimar os palitos em casa.
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Ocupados em tingir, secar e esculpir a casca de bambu para fabricar os palitos de incenso, os artesãos reclamam que as vendas não estão boas. Segundo Nguyen Thi Luyen, de 59 anos, "caíram 30% em comparação com o mesmo período do ano passado".
Em 2021, o Vietname vivenciou o seu menor crescimento económico em 30 anos, de 2,58%, devido às restrições, incluindo um confinamento rígido de três meses, para lutar contra a propagação da COVID-19.
"Normalmente, haveria camiões a transportar os nossos produtos para as províncias centrais e fronteiriças. Neste ano, devido à política de prevenção da pandemia, os camiões não podem transportar mercadorias", explica Nguyen Thi Luyen.
Quang Phu Cau é uma das muitas cidades que produzem incenso, com aromas adaptados ao gosto específico de cada região do país.
A maioria das famílias locais participa deste comércio antigo, seja a cortar bambu, a mergulhar as tiras finas numa tinta cor de rosa ou a embalar as varetas secas numa pasta aromática.
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