No mês passado, 526.912 visitantes chegaram a Macau, sendo que o número de excursionistas (369.661) subiu 5,7%, em termos anuais, mas o de turistas (157.251) baixou 61,2%, de acordo com um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).
A maioria dos visitantes em março era oriunda da China (468.995), apesar de uma descida de 31,9%, em termos anuais, dos quais 91.099 com visto individual, indicou.
No primeiro trimestre do ano chegaram a Macau 1.876.847 visitantes, mais 8% em relação ao trimestre homólogo do ano passado, sendo que o número de excursionistas (1.196.122) aumentou 46,0%, mas o de turistas (680.725) baixou 25,9%.
As medidas de restrição e controlo contra a covid-19 levaram Macau, que em 2019 contabilizou quase 40 milhões de visitantes, a fechar a fronteira a estrangeiros e impor uma quarentena obrigatória a quem chega de zonas consideradas de alto risco.
Em março, a responsável pela Direção dos Serviços de Turismo, Maria Helena de Senna Fernandes, admitiu que Macau “precisa desesperadamente de mais visitantes, de uma forma mais estável e sustentável, sem os altos e baixos causados pelos surtos” de covid-19.
A perda de milhões de turistas levou a quebras sem precedentes na indústria do jogo, fundamental na economia do território.
O jogo representa cerca de 80% das receitas do Governo e 55,5% do produto interno bruto (PIB) de Macau, numa indústria que dá trabalho a mais de 80 mil pessoas, ou seja, a 17,23% da população empregada.
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