Trata-se do projeto, promovido pela CIM, “Nove Passos nas Terras de Trás-os-Montes”, para “dar a conhecer a Natureza da região, através de nove percursos temáticos sinalizados nos nove municípios” do distrito de Bragança.

Cada percurso, segundo a promotora, mostra um tema natural específico e foi definido para ser visitado na estação do ano em que mais sobressai o potencial natural local.

Na primavera a sugestão vai para o “Percurso dos Lagos do Sabor”, em Alfândega da Fé, o “Trilha Quercus”, para observação de aves aquáticas no Azibo, em Macedo de Cavaleiros, o “Percurso de São João das Arribas”, em Miranda do Doura, com os abutres, e o “Percurso de Vale de Lobo”, em Mirandela.

A primavera é também a altura mais propícia para observar a fauna do rio Angueira, no “Percurso do Castelo de Algoso”, em Vimioso, e as borboletas e outros invertebrados existentes no “Percurso Biospots”, no Parque Biológico de Vinhais.

Para o verão, fica a visita às galerias rupícolas existentes no “Percurso Vilarinho das Azenhas a Ribeirinha”, em Vila Flor.

No outono, o “Percurso Biospots” é por Bragança com a observação de veados, enquanto o inverno é apontado como a época mais aconselhada para realizar o “Percurso da Cascata da Faia da Água Alta”, em Mogadouro.

Segundo a CIM Terras de Trás-os-Montes, para além da sinalização do percurso, foi também desenvolvido material informativo, um site (ver aqui) e um passaporte de modo a estimular o visitante a percorrer todos os percursos existentes.

Foi ainda criada uma aplicação – Nove Passos nas Terras de Trás-os-Montes -, disponível para IOS e Android, que permite a navegação pelos percursos, com a identificação de diversos pontos de interesse relacionados com fauna, flora, geologia e paisagem, incluindo os melhores locais para a observação do tema de cada percurso.

Com este projeto, os nove municípios pretendem promover o contacto direto com a natureza, a exploração da biodiversidade, geologia e paisagem.

A CIM destaca, em comunicado, o valor ecológico existente, sendo que mais de 40% deste território está classificado com áreas protegidas e toda a região está inserida na Reserva da Biosfera Transfronteiriça (RBT) Meseta Ibérica.