Os resíduos não orgânicos recolhidos são maioritariamente cerâmicos e resultado da atividade do antigo Clube de Tiro a Chumbo, que já não está ativo desde 2010, lê-se em comunicado.

Esta ação de voluntariado, promovida pela EPIS – Empresários para a Inclusão Social,  incluiu ainda o controlo de espécies invasoras, através da técnica de descasque do caule - método mais adequado a árvores/plantas de casca lisa/contínua, que consiste em fazer uma incisão em anel, contínuo, à volta do tronco ou do caule, por forma a que planta deixe de receber alimento, acabando por secar-, e a recolha de materiais– madeira, ramos, lascas, palha, feno ou pinhas - para a construção de hotéis para insetos – abelhas, borboletas, pulgões, joaninhas, entre outros -, cuja função é fornecer aos insetos espaços de abrigo para fazerem os seus ninhos.

"Tivemos uma grande adesão por parte das empresas, escolas e alunos com quem habitualmente trabalhamos o sucesso escolar, desta vez com o objetivo de contribuir para que o Parque de Monsanto seja, cada vez mais, uma boa prática de gestão florestal sustentável, estreitando a ligação entre muitos lisboetas e o “pulmão da cidade”. Estamos muito orgulhosos por contribuirmos para esta causa que é de todos", afirma Diogo Simões Pereira, Diretor-geral da EPIS.

O encontro de voluntários decorreu durante 5 horas e permitiu sensibilizar as pessoas para dois dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas: tornar as cidades e as comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis, e ainda proteger a vida terreste, com destaque para o uso sustentável dos ecossistemas terrestres e a gestão de forma sustentável das florestas.

Para a Vice-Presidente da Quercus, Silvia Carreira, “este é um evento único pela sua dimensão que vai permitir sensibilizar muitas pessoas para a importância de cuidar da nossa casa comum que está em emergência climática".

A iniciativa decorreu durante nesta quarta-feira, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a Quercus.