“Estamos a fazer um estudo de comparação em termos das taxas que estão a ser impostas, por exemplo, por Veneza, (…) e pelo Japão”, afirmou Helena de Senna Fernandes em entrevista à agência Lusa.
“Não tem uma data [de conclusão], mas não queremos arrastar por muito tempo, porque também queremos apresentar este estudo para que possa ser contemplado em mais pormenor”, adiantou a responsável pela Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau, território de 30 quilómetros quadrados que em 2018 registou 35 milhões de turistas.
“Estamos a fazer uma comparação e um tipo de pesquisa: porque foram lançados e qual o resultado”, esclareceu a diretora.
“Sem fazermos estes estudos não podemos dizer no que vai resultar”, acrescentou.
Sobre a hipótese de ser estabelecido um limite de visitantes, uma ideia que tem sido ciclicamente discutida em Macau dada a pressão turística, Helena de Senna Fernandes sustentou que “em termos práticos, vai haver sempre dificuldades”.
“Quem é que pode entrar e quem não pode entrar? Como é que vamos fazer esta distinção entre as pessoas sem fazer muita discriminação? Tem que haver um pensamento mais profundo sobre ambos os casos”, concluiu.
O turismo da região cresceu 211% entre 1999 e 2018, passando de 11,5 para 35,8 milhões de pessoas, segundo as autoridades.
Os chineses constituem a esmagadora maioria dos 35 milhões de turistas que visitaram Macau em 2018.
Fonte: Lusa
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