No anúncio, a subdiretora-geral do Património Cultural Rita Jerónimo refere que a inscrição foi decidida por despacho de 24 de novembro, “exarado sobre proposta do Departamento dos Museus, Monumentos e Palácios da Direção-Geral do Património Cultural”.
Para a Câmara de Famalicão, a confirmação das Antoninas como património cultural “reflete a importância da romaria enquanto reflexo da identidade da comunidade, bem como o seu valor cultural e social”.
A Câmara Municipal recorda que este processo foi iniciado em 2015 com a adesão do Município de Vila Nova de Famalicão ao projeto regional “Romarias do Minho”, lançado pela Associação de Festas de São João de Braga e que reúne atualmente mais de duas dezenas de municípios, com o intuito de garantir a autenticidade e tipicidade das festas populares desta região.
“Com esta distinção, as Antoninas de Famalicão juntam-se à Festa das Rosas, em Viana do Castelo, e à Semana Santa de Braga, celebrações nortenhas que já se encontravam inscritas no INPCI”, acrescenta.
Segundo a Câmara, as Antoninas são a maior festividade cíclica anual, pública e coletiva do concelho famalicense e envolvem todas as faixas etárias, géneros e estratos sociais.
A sua origem está relacionada com o culto e a devoção a Santo António e envolve cidadãos de dentro e de fora do concelho de Vila Nova de Famalicão. Decorrem no centro da cidade entre a primeira semana de junho e o dia 13 de junho, Dia de Santo António e feriado municipal.
“A festa dura toda a noite e, um pouco por toda a cidade, há música, bailaricos e arraiais populares”, refere a autarquia.
A autarquia destaca ainda que, todos os anos, milhares de pessoas se concentram na Rua Alves Roçadas, junto à capela de Santo António, para receber o “pão de Santo António”, cumprindo-se assim uma das mais antigas tradições das Festas Antoninas.
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