A mensagem está a ser passada durante esta semana em São Paulo, Brasil, pela Associação dos Empresários Turísticos do Douro e Trás-os-Montes (AETUR), em ações de promoção inseridas no projeto “O Douro à Volta do Mundo – Magellan World”.

“O mercado brasileiro é estratégico para o Douro e para a economia portuguesa”, afirmou o secretário-geral da AETUR, Alberto Tapada.

Em 2015 e 2016, o Brasil ocupou terceiro lugar do ‘ranking’ dos turistas estrangeiros que procuram o Porto e o Norte de Portugal, atrás de Espanha e França.

O mercado brasileiro teve no Porto e Norte de Portugal um crescimento de 33,10% em agosto e, no primeiro semestre deste ano, registou um crescimento de 10,8% face ao período homólogo de 2015.

No entanto, a nível nacional, no primeiro trimestre de 2016, o mercado brasileiro teve um decréscimo na procura passando de 643.081 (2015) para 612.386 turistas.

A Casa de Portugal de São Paulo foi o palco para uma ação que juntou operadores turísticos, representantes de agências de viagem, jornalistas e ‘bloggers’, e a quem foram apresentados cerca de 200 propostas.

São vários roteiros turísticos preparados, com períodos de estadia diferentes, com sugestões de onde dormir, onde comer e o que visitar, e que se podem adaptar à vontade de cada turista.

Os circuitos integrados podem começar no Porto, em Lisboa e até podem contemplar Fátima, que assinala em 2017 o centenário das aparições.

“O mercado brasileiro é muito apetecível para o turismo do Douro. Evidencia claramente que é um mercado onde devemos apostar de olhos fechados. É fácil de trabalhar, por causa das ligações afetivas, da língua, dos costumes e de uma certa sedução que Portugal e o Douro exercem sobre a comunidade brasileira”, salientou Alberto Tapada.

O número de visitantes que chegam ao Douro tem aumentado significativamente nos últimos anos.

E, neste território, o perfil do turista tem mudado nos últimos anos, recebendo agora turistas de muitos mais países e verificando-se também um aumento do segmento sénior que chega à região através dos operadores fluviais.

Conhecer melhor o turista que visita o território duriense é precisamente um dos objetivos do estudo que a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) vai realizar nos próximos três anos.

Carlos Marques, professor da UTAD, referiu que o objetivo é estudar o turismo no Douro nas suas diversas vertentes, desde os visitantes, aos operadores, os empresários e a população residente.

“Teremos uma atualização do que é o perfil do turista e também informações sobre os impactos que o turismo do Douro estará a deixar na região neste momento”, sublinhou.

Carlos Marques é o responsável pela monitorização do “Magellan World”, estando a realizar inquéritos com as pessoas que contactam com o projeto, a analisar a quantidade e qualidade dos conteúdos publicados por jornalistas e ‘bloggers’ e os negócios que se vierem a concretizar.

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