Imagem: shopinporto.porto.pt
“Esta situação tem sido acompanhada por nós junto dos donos do estabelecimento. O processo de despejo decorre normalmente. Do ponto de vista de reconhecimento, a defesa é que o pedido de reconhecimento foi feito muito antes da ordem de despejo. Essa situação está salvaguardada”, revelou Ricardo Valente.
Por sua vez, o presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, notou que a situação da Casa Chinesa “está protegida” e que a mesma poderá até ser transferida para algumas das lojas disponíveis no exterior do Mercado do Bolhão.
O jornal Público noticiou, na sexta-feira, que a Casa Chinesa, mercearia com 82 anos instalada na Rua Sá da Bandeira, corria o risco de fechar depois de o senhorio propor aumentar a renda para três mil euros.
Em resposta ao socialista Tiago Barbosa Ribeiro, o vereador da Economia afirmou que a Casa Chinesa é uma das três lojas que vai a reunião, “esta ou na próxima semana”, da comissão que avalia as candidaturas ao programa municipal de proteção das lojas históricas, o Porto de Tradição.
“Falamos com os donos quanto a alguma alteração que podia ser feita. Estamos a defender estabelecimentos comerciais e não localizações comerciais”, disse o vereador, acrescentando que os proprietários se mostraram “bastante tranquilos” quanto a uma eventual mudança de estabelecimento.
“A Câmara já fez isto a outras entidades, do ponto de vista de colocação de imóveis municipais ao dispor”, observou Ricardo Valente.
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