A obra representa "a mais importante divindade do panorama dos deuses maias", ressaltou o INAH num comunicado.

Esta escultura tem 45 cm de comprimento por 16 cm de largura, respectivamente, e 22 cm de altura, e no local da descoberta estava com uma orientação leste-oeste, "o que simbolizaria o nascimento da planta do milho com os primeiros raios de sol".

 Arqueólogos mexicanos encontram cabeça de jovem deus maia do milho

A descoberta ocorreu em 2021 durante outro projeto de exploração nestas ruínas.

"Dentro de um receptáculo semiquadrado formado por três paredes e sob uma camada de terra solta emergiram o nariz e a boca semiaberta da divindade", detalhou o INAH.

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Trata-se do "eixo de uma rica oferenda que se dispôs sobre um reservatório de piso e paredes estucadas de quase um metro de largura por três metros de comprimento, aproximadamente, para emular a entrada deste deus ao inframundo num ambiente aquático", acrescentou.

Também mostra como os maias desta região reviviam a paisagem mítica sobre o nascimento, a morte e a ressurreição do deus do milho.

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A peça pertence "ao período tardio da civilização maia, entre os anos 700 e 850 da nossa era, ou seja, "permaneceu oculta por cerca de 1.300 anos", concluiu o INAH.