A Capela de São Pedro de Vir-a-Corça é um lugar isolado, entre a encosta de penedos de Monsanto e a aldeia do Carroqueiro. É um espaço de silêncios e contemplativo. Segundo a lenda, também o foi na sua origem.
A Quaresma e a Páscoa no concelho de Idanha-a-Nova transportam-nos para rituais quase únicos em Portugal e para janelas temporais de vários séculos que manifestam um profundo sentido de fé e de traços comunitários. Um dos objetivos é que este património cultural seja um Itinerário Cultural do Consel
Uma das lendas mais interessantes da aldeia histórica de Idanha-a-Velha é a do freixo do rei Vamba. A árvore ainda continua a cativar a atenção, como também a Azinheira Grande - da bolota faziam café.
A Páscoa no concelho de Idanha-a-Nova é assinalada de forma muito intensa, com rituais antigos e outros praticamente únicos. É o caso da sexta-feira santa em Monsanto. Um dos momentos marcantes é a representação cénica de Maria Madalena e a descida da cruz.
Hoje é dia de mandar o “pote” para o fundo das muralhas do castelo de Monsanto. Uma mulher leva um pote à cabeça com um enorme ramo de flores. Faz a pé a subida íngreme até ao castelo e do alto de uma muralha lança o ramo para uma queda vertiginosa.
Hoje, 3 de Maio, é dia de Santa Cruz e dita a tradição que as raparigas vão ao castelo de Penha Garcia com uma boneca a que chamam Maia, não tem olhos, nariz, nem boca e é vestida com roupas que lhe dão um ar de menina.
Os canhões fluviais do rio Erges e a fronteira com Espanha remeteram a aldeia de Segura para um profundo isolamento que teve a virtude de ajudar a preservar as tradições. Foi o caso de muitos ritos da Quaresma e da Páscoa.
A musica clássica não tem fronteiras e a Orquestra Sem Fronteiras (OSF) desenvolve um projeto que pretende tornar universal e inclusivo o diálogo entre jovens músicos e o mais diversos públicos. Mesmo em aldeias, até porque o epicentro da OSF é a raia.
O adufe é o ícone do concelho de Idanha-a-Nova, mas escasseiam os artesão que produzem o instrumento musical cuja história se perde no tempo. José Relvas é o único artesão que produz o adufe de forma genuína e a qualidade é reconhecida a nível internacional.
A viola Beiroa é, em primeiro lugar, um instrumento muito bonito. Por outro lado, fez parte dos momentos de lazer, com a dança na roda, e teve forte influência na cultura musical de alguns concelhos da Beira. No entanto, esteve quase totalmente desaparecida.
O melhor dia para visitar Idanha-a-Velha é quinta-feira. É o dia em que vai o homem da fruta e também o vendedor de peixe. Em redor do pelourinho juntam-se algumas pessoas, dos cerca de meia centena de residentes.
Alares, Soalheiras, Cobreira ficam no fim do caminho. É o "fim do mundo" das serras e coutos de Portugal. Depois, só o Tejo e a fronteira. Com a agravante, faz agora um século, a Guerra do Montes obrigou ao abandono de Alares.
É o regresso das sementes não adulteradas e de agricultura natural à antiga Egitânia.
São três dias de um evento gastronómico que vai ter uma grande diversidade de iniciativas centradas em alimentos saudáveis e agricultura biológica.
Medelim tem uma rua da Judiaria com muitas histórias e lendas. Está agora a arrancar o projecto para a construção de um Centro de Estudos Judaicos. Medelim é ainda a "Aldeia dos Balcões" e famosa pelos borrachões.
A população de Monsanto devia fazer um apelo para a Marafona entrar nas políticas de incentivo à natalidade. Porque dizem que tem eficácia e, por outro lado, também garantir a sua continuidade.
É fascinante a história da Casa Marrocos que está em frente das ruínas romanas. Foi mandada construir pelo último morgado de Idanha-a-Velha, em meados do século passado, e nunca chegou a ser concluída. As obras vão, agora, ser retomadas para abrir a Casa ao turismo da região.
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