“Encarreguei a administração de lançar a organização da Oktoberfest 2022 sem restrições de saúde”, afirmou Dieter Reiter, presidente da capital bávara, durante uma conferência de imprensa na passada sexta-feira, dia 29 de abril.
O evento, que reune mais de cinco milhões de pessoas, um terço do exterior, foi cancelado em 2020 e em 2021, devido à crise sanitária global.
“O quadro evoluiu” e “não podemos mais falar de um sistema de saúde sobrecarregado”, disse Reiter, que preferia implementar restrições de acesso, como passe sanitário, ou a obrigatoriedade de testes de detecção do coronavírus.
Mas "não há lei que me autorize" a adotar tais medidas, lamentou o autarca.
A situação da saúde continua frágil na Alemanha, com mais de 100.000 novos casos de COVID-19 a cada 24 horas. A taxa de incidência de sete dias passa de 750, e vários especialistas alertam sobre a possibilidade de um novo surto epidémico.
"Espero que a situação não piore este outono e que o festival não seja cancelado a última da hora", acrescentou.
O cancelamento da Oktoberfest em 2020 foi o primeiro desde a Segunda Guerra Mundial. E, em 1854 e 1873, não foi realizado, devido a epidemias de cólera.
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