“Estamos muito felizes. Foi uma grande conquista. Foi um processo muito moroso, que se iniciou há oito anos e que representa uma mais-valia para este produto e para o concelho de Odivelas, disse à agência Lusa o vereador com o pelouro do Turismo, Edgar Valles.
O autarca explicou que a atribuição de IGP à ‘Marmelada Branca de Odivelas’ salvaguarda que o doce só pode ser feito no concelho e exige “um controle mais apertado na confeção”.
“Doravante, iremos ter um controlo ainda mais apertado nas certificações do produto, no acompanhamento aos produtores, de maneira a garantir uma maior homogeneidade das características técnicas, desde logo a cor, a textura do produto”, apontou.
A candidatura foi feita há oito anos pela Associação Empresarial de Comércio e Serviços dos Concelhos de Loures e Odivelas (AECSCLO), que congrega todos os produtores de Marmelada Branca.
A ‘Marmelada Branca de Odivelas’, cuja produção se restringe àquele concelho do distrito de Lisboa, é obtida pela cozedura do fruto descascado, pelo menos 350 gramas para um quilo do doce, com açúcar branco, água e sumo de limão.
Esta marmelada tem uma história de 700 anos de confeção pelas freiras bernardas da Ordem de Cister do convento de S. Dinis, apresentando características específicas, como a cor clara, resultantes dos métodos tradicionais e do modo conventual de produção.
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