"Houve um disparo significativo e estamos à espera de um aumento global de, pelo menos, 20%", disse Luís Menezes, referindo que tem a expectativa de registar perto de 450 mil visitantes, depois de em 2015 a Universidade de Coimbra (UC) ter atingido a marca dos 350 mil turistas que compraram bilhete.
Até ao final de agosto, a UC contabilizou 303 mil visitantes (no mesmo período, em 2015, foram registados 239 mil), informou.
De acordo com dados fornecidos pela instituição, este é o maior aumento registado nos últimos três anos, registando-se um incremento de 27% do número de visitas face ao período homólogo.
Os turistas franceses continuam em primeiro lugar (representando 22% dos visitantes), sendo seguidos dos espanhóis, italianos e brasileiros, cada um com cerca de 10%.
No ‘top 10', está ainda Alemanha, Portugal, Estados Unidos da América, Japão, Holanda e Israel, por esta ordem.
De acordo com Luís Menezes, a diversificação da oferta na visita da universidade está a trazer bons resultados.
Se o bilhete para o Paço das Escolas (Biblioteca Joanina, Palácio Real e Capela de São Miguel) continua a representar a grande fatia, o bilhete que não inclui a Joanina (visita ao Museu da Ciência) já representa "quase 15%" dos turistas.
Com o fim das obras no Jardim Botânico, a UC pretende criar em 2017 um programa "que integre o Jardim Botânico", diversificando ainda mais a oferta, face à capacidade limitada da Biblioteca Joanina para receber visitas.
Segundo o vice-reitor, houve momentos em agosto que a biblioteca "esteve completamente esgotada".
Questionado pela agência Lusa, Luís Menezes sublinhou ainda que o bilhete em conjunto com o Museu Nacional Machado de Castro já está "desenhado", mas o seu lançamento depende agora da Direção Geral do Património Cultural.
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