É já a partir de amanhã, dia 1 de junho, que as agências de viagens vão poder contar com a plataforma MundiGEA. Apresentada na semana passada à imprensa pelo director do grupo GEA em Portugal, Pedro Gordon, a nova ferramenta tem recebido "muito boa" aceitação por parte das agências do Grupo em Coimbra, Porto, Lisboa, Algarve e Madeira.
O grupo tem promovido ações de formação para os agentes destas cinco cidades de modo a que estejam bem preparados amanhã, dia do arraque.
Segundo Pedro Gordon, a maior novidade é a nível tecnológico, contudo, o mais interessante é conseguir-se com esta plataforma "vantagens realmente competitivas".
A nova plataforma, comum para Portugal, Espanha e Argentina, poderá ser utilizada como B2B e B2C e dará a possibilidade às agências de colocarem produtos próprios como tours e cruzeiros.
Esta é uma boa novidade para as agências, numa altura em que o mercado apresenta boas perspetivas.
De acordo com o diretor, o "ano vai ser bom, comparativamente ao ano anterior". Conforme o seu balanço da atividade nos primeiros meses deste ano, "as agências estão animadas e a vender melhor".
Apesar do otimismo, Gordon prefere ainda não celebrar. "Há mais compras antecipadas, mas não se sabe até que ponto esse aumento corresponde a um acréscimo do mercado", comenta.
E as novidades para as agências não ficam por aí. O grupo também assinou um protocolo com o Banco BIC, que vai permitir às agências terem acesso a uma taxa “muito competitiva” nas compras em cartão de crédito pelos clientes individuais.
Segundo Pedro Gordon este tipo de transação em Portugal apresenta taxas de “1,4% a 2,2”, e agora passa a ter “uma taxa de 0,7%” para a rede.
Espera-se assim uma maior oferta por parte das agências ainda este ano. Para as férias, os portugueses têm optado em primeiro lugar pelo Algarve. Segundo Gordon, é o destino com maior peso, devido à faturação e ao número de reservas.
As ilhas espanholas e Cabo Verde são outros destinos de peso, ao estarem entre os destinos com maior faturação.
Devido à "fuga oriental", surgiram novas operações e, vários destinos, que "estavam postos de lado", voltaram a ter importância. É o caso de Sicília, Malta, Bulgária e Croácia. O diretor ainda destacou Cuba, que começa a ter um peso relevante ao passo que o Brasil começa a cair a nível de vendas.
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