Durante uma viagem de avião entre Antália (Turquia) e Moscovo (Rússia), num voo da Azur Air, uma mulher russa, na casa dos 50 anos, faleceu a meio da ligação. A vítima sofria de várias doenças crónicas e acabou por ter uma crise, tendo sido fatal.
A tripulação da Azur Air, companhia áerea russa, optou por continuar a viagem até ao destino final (Moscovo), num percurso que ainda demorou cerca de 3 horas. O corpo ficou no corredor tapado com um cobertor, com os passageiros mesmo ao lado a assistirem a tudo.
Recorde-se que a TAP teve dois casos parecidos nos últimos dois meses e a companhia área aterrou de emergência em cidades diferentes à do destino final. A 26 de agosto, numa viagem entre Argel e Lisboa, a companhia lusa teve de aterrar de emergência em Sevilha, após uma passageira ter sofrido uma paragem cardiorrespiratória, acabando por falecer. Dias depois, a 3 de setembro, numa ligação entre a capital portuguesa e a francesa, nova aterragem inesperada, desta vez em Madrid, depois da morte de um passageiro, que ainda chegou a receber assistência por um médico que seguia a bordo.
Oficialmente, não existe um guia de orientações sobre como proceder perante estes casos, ficando ao critério da tripulação da companhia área, e continuar a viagem até ao destino final é uma delas.
Em agosto, ao Diário de Notícias, Carlos Amoroso, presidente da Associação Portuguesa de Tripulantes de Cabine, referiu que o mais importante é "resguardar o corpo e o resto dos passageiros e manter o respeito e a privacidade". "O melhor será usar uma fila de bancos vazia, mas, quando o voo está lotado, uma solução é usar o espaço do corredor", referiu o responsável.
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