Dos 12 artistas nacionais e noruegueses que fazem parte do projeto ViViFiCAR, três apresentam agora o resultado do trabalho desenvolvido nas residências artísticas em Alijó.
Um português, uma duriense e um norueguês, Alexandre Delmar, Patrícia Geraldes e André Tribbensee são os autores das exposições que podem ser visitadas neste município do Douro, nas freguesias de São Mamede de Ribatua, Favaios e Alijó, até dia 11 de junho.
As exposições são o resultado dos “Encontros Vivos” em Alijó, que decorreram entre 28 de fevereiro e 11 de abril de 2022 e tiveram lugar em Alijó, Favaios e São Mamede de Ribatua, contando com a presença de três artistas com práticas e identidades culturais distintas.
Durante esse período os artistas viveram nas casas dos embaixadores locais — Ana Cristina Moreira, José Lopes, José Manuel Paroca, Sara Mota – e todo o processo criativo foi acompanhado por uma equipa de moderadores - Gabriela Vaz-Pinheiro, Jayne Dyer, Jon Arne Mogstad e Virgílio Ferreira. Os projetos desenvolvidos são agora apresentados revelando o resultado deste processo colaborativo e participado.
“Ressonância / Resonance”, de André Tribbense, parte do fenómeno da “ressonância” e coloca pessoas, paisagens e elementos de Alijó na mesma frequência de partilha, escuta, interação e reciprocidade. A exposição do artista norueguês conta com a colaboração da comunidade e pode ser visitada no Salão dos Bombeiros de Alijó.
Questionando-se sobre as identidades de Ribatua, Alexandre Delmar conduz uma série de interações e abordagens artísticas com os habitantes, os lugares, as histórias e os objetos característicos, que culminam num corpo de trabalhos diversificado, despertando um olhar renovado sobre o território.
“Chamar à pedra, fraga” contou com a participação de várias pessoas da freguesia, nomeadamente elementos da Banda Filarmónica de São Mamede de Ribatua. A exposição pode ser visitada na Escola Antiga desta freguesia.
Em coautoria com a comunidade de Favaios, Patrícia Geraldes apresenta “Roga”, um projeto baseado na cooperação, aprendizagem, ancestralidade e sustentabilidade na construção de um abrigo com materiais recolhidos da natureza, e que procura inspirar um futuro comum, em ação com a terra e a arte.
Com a colaboração de utentes do Centro de Dia, dos dois Embaixadores Locais, de elementos de um Grupo de Teatro e da Junta de Freguesia, a exposição “Roga” pode ser visitada na Escola Antiga de Favaios.
Mas o ViViFiCAR não fica por aqui. Depois de Alijó, o projeto segue para Lamego, Mêda e Torre de Moncorvo, onde artistas nacionais e noruegueses abraçam as ideias de “viver e ficar”.
Para acompanhar todas as novidades e percurso do projeto visite a sua página online.
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