LOCAIS PARA IR:

Tidal Basin: A vista perfeita sobre o Memorial de Jefferson e um local idílico durante o mês de Maio, quando as cerejeiras desabrocham curvadas sobre o lago. Há, na verdade, turistas de todo o mundo que viajam para DC para assistir ao National Cherry Blossom Festival.

Cerejeiras em flor em Washington DC
Cerejeiras em flor em Washington DC Cerejeiras em flor em Washington DC créditos: Paula Alves Silva

Rooftop do W Hotel: É, pessoalmente, uma das melhores vistas sobre a cidade. Do bar do W Hotel é possível passear os olhos por Arlington, o Rock Creek Park, a Casa Branca e alguns dos edifícios mais emblemáticos de DC e restante cidade, com um óptimo cocktail nas mãos.

Union Market: A viagem até ao mercado é, por si só, uma óptima forma de ver a cidade, desde o centro até à sua periferia. O mercado é um espaço amplo, carregado de comida de todo o mundo, lojas alternativas e, esporadicamente, exposições artísticas e feiras.

Paula Alves Silva
Paula Alves Silva Paula Alves Silva

LOCAIS PARA COMER: 

Lapis: É quase como chegar a casa de alguém que nos é próximo. O ambiente é acolhedor e carregado de objectos da família e a comida afegã é deliciosa. Já o visitei para jantar e para o brunch e nenhum desilude. Depois do jantar pode ainda descer até à cave onde foi criado um bar. Acho que é perceptível que este é um dos meus restaurantes preferidos na capital.

Tokio Underground: Para amantes de ramen como eu, o Tokio Underground é possivelmente o melhor restaurante em DC. Colocado no segundo andar de um edifício estreito na H Street, o espaço é um local íntimo feito para grupos muito reduzidos, e de muito difícil reserva. Boa sorte, portanto. Sakuramen está no centro da cidade e é uma óptima alternativa.

Barcelona: Quando se procuram sabores próximos de casa, o Barcelona é a garfada mais aproximada da cozinha espanhola. Atenção que aos Domingos oferece-se paella ao almoço. Para desgastar a comida ingerida, a 14th Street tem a maior oferta de cafés, bares, lojas e jardins.

Tiger Fork: Para os curiosos da cozinha de fusão, o Tiger Fork, construído no bairro hispter da cidade - Shaw -, é uma experiência gastronómica asiática bastante interessante. Vale a pena experimentar os cocktails e deliciarem-se com o design do restaurante.

Washington
Washington Adams Morgan créditos: Paula Alves Silva

COISAS PARA FAZER:

Sculpture Garden: É aqui que acontece o meu evento preferido em DC, o Jazz in the Garden. Entre Junho e Setembro, o jardim das esculturas abre as portas todas as sextas-feiras a duas, três horas de concertos de músicas do mundo - jazz maioritariamente - de forma gratuita. Há pessoas espalhadas pelos jardins em pic-nics e em redor do lago, refrescando os pés, enquanto se dança e se bebe. Se gostar de arte, aprecie ainda as esculturas de alguns artistas internacionais de renome.

Smithsonian Institution: É o maior complexo mundial de museus, educação e investigação, com 19 museus, galerias, jardins e um zoo disponíveis gratuitamente a amantes da arte, do espaço, da ciência e da História. É possível perdermo-nos durante dias entre quadros, esculturas, fotografia, tecnologia, arquivos, etc, etc. Além disso é um refúgio perfeito para os dias gelados de DC, mas também para os mais tórridos.

Washignton DC
Washignton DC Washignton DC créditos: Paula Alves Silva

Meridian Park: Assim que o sol quente regressa à cidade, o Meridian Park enche-se aos Domingos para a sua conhecida jam session, reunindo artistas profissionais e amadores de todo o mundo até que o sol se ponha no horizonte, com muita dança à mistura. Para lá da música, existem, ainda, aulas de yoga e artes performativas e é o local ideal para um pic-nic ou simplesmente para saborear o sol.

Georgetown: Aproveite as margens do rio Potomac, carregadas de bares e restaurantes, nos dias mais quentes, onde existem também kayaks para alugar. É o local certo para se maravilhar com o pôr-do-sol que, em DC, não desilude.

Pôr-do-sol em DC
Pôr-do-sol em DC Pôr-do-sol em DC créditos: Paula Alves Silva

UMA ATRAÇÃO MUITO TURÍSTICA QUE PODE SER TROCADA:

A Casa Branca é de visita obrigatória, mas tende a decepcionar (o ideal é ver para perceber). Portanto, o melhor é complementá-la com uma visita à Livraria do Congresso, considerada a maior do mundo e que foi colocada num edifício que, por si só, oferece bastante visualmente: a arquitectura é fascinante, existem várias salas carregadas de livros e História para explorar e possui uma vista bonita sobre o Capitólio. Há túneis a ligar a livraria ao Capitólio, mas esses, infelizmente, não podem ser acedidos pelos visitantes.

DICA EXTRA:

Evite o metro. Por algum motivo, para além de ser caro, há sempre problemas nas linhas, com atrasos enormes para quem circula. O autocarro é uma opção bastante mais barata e eficiente.


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