Viajar com crianças? Foi logo a minha primeira questão e que deve assolar muitos dos nossos leitores, nas perspetivas mais diferenciadas. A família @ohanadventures responde e recomenda as viagens como formas de desenvolvimento pessoal das crianças. Ou seja, uma técnica ‘não invasiva’ e muito produtiva de desenvolvimento saudável e psicológico. Como? As crianças, sobretudo mais pequenas, podem experimentar novos lugares e sabores, assim como perceber como são as crianças de outros países, mesmo dentro de Portugal. Dar a mão a outras culturas, às mesmas idades por esse Globo fora. Eu gostava de ter tido esta oportunidade embora já tenha corrido meio Mundo. Tenho a certeza que este artigo vai impulsionar ou modificar/acrescentar objetivos de 2021 na lista das casas das famílias portuguesas.
Podem ser viagens longas ou city breaks, mais à frente uma das nossas entrevistadas já nos diz como: a Cláudia. Crescer através da corrida pelo Mundo é o principal para se ser saudável segundo o casal Artur e Cláudia!
Quanto a viajar durante a pandemia e em contexto familiar, ora: Israel, Mónaco, Bélgica, Eslováquia, Áustria… estas foram as viagens que a família não adiou por causa da nova fase que atravessamos. Sentiram-se muito seguros e a Cláudia conta aliás que “em Bratislava (…) ninguém podia estar no interior dos restaurantes e estavam a começar em lockdown (…) conseguimos sair [do país] sem qualquer tipo de problema”. Quanto à dinâmica familiar em viagem? O Artur respondeu:
- “O mais importante aqui é não teres um plano muito rígido. (…) Depois de almoço podem [as crianças] estar mais cansados (…) desacelerar um bocadinho o passo. O meu filho adorou o Parque Terra Nostra [em São Miguel]”. Nesta recente viagem que podem explorar nas imagens do instagram desta família, também o hotel abandonado foi um dos pontos atrativos.
Viajar com filhotes pode implicar adequação de horários, ajustar planos de visita se a criança preferir não demorar em determinados lugares. Sobretudo o Artur (papá) diz “[sobre as crianças] eles estão a criar experiências, estão a criar memória”. A Cláudia refere igualmente a questão da adaptação dos passos de adultos aos das crianças – os KM não são os mesmos para um adulto e para os mais pequenos. Outra adaptação: horários e planos exequíveis nas visitas turísticas. E ainda: qualquer city break “é vantajoso para se viajar com crianças pois saem da sua zona de conforto”. Lembra a história de Barcelona que se realizou como um exemplo muito bom para viagens confortáveis e felizes em família.
E quanto à situação atual de teletrabalho de famílias que conciliam viagens com as carreiras? A Cláudia confessa que não pode fazer essa conciliação de forma tão frequente atualmente, porque trabalha na organização de casamento (que linda!) e em teletrabalho agora menos exequível para viajar da forma como o faziam.
Quanto ao uso de telemóveis em viagens, pergunto se colocam literalmente em “modo avião”. Veio a resposta que me agradou em família: “A Cláudia é mais de fotografias, eu sou mais de vídeos”, segundo o Artur. Têm uma política: colocarem alguns stories durante as viagens após o menino estar deitado. Mas a colocação de stories e fotografias da família ocorre após a viagem sobretudo – portanto confirma-se a política do ‘modo avião’! Concordo, pois como referem: “estás a perder aquele momento da viagem” enquanto se faz o post e a escrita das legendas. A não ser se se viver deste tipo de criação de conteúdos, claro. Então quando regressam organizam o ‘álbum’ e vão publicando no @ohanadventures.
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