Mohamed Hamid Nur sente falta do tempo em que possuía 100 búfalos-d'água. Desde então, os pântanos mesopotâmicos do sul do Iraque secaram, e o seu rebanho foi dizimado.
O marinheiro australiano passou dois meses à deriva no Oceano Pacífico com a sua cadela, que tinha resgatado da rua no México. Alimentaram-se de peixe cru e água da chuva até serem encontrados por um barco de pesca a mais de 2 mil quilómetros de terra.
Nas pequenas ilhas da Madalena, no Golfo de São Lourenço, trilhos estão a afundar, falésias a recuar e dunas a desaparecer, deixando as casas vulneráveis aos embates das ondas.
Depois do ataque contra a ponte que une a península anexada à Rússia, Moscovo recomendou aos turistas russos bloqueados na Crimeia que regressem através dos territórios ucranianos.
O Iraque é um dos países do mundo mais expostos aos efeitos das mudanças climáticas e vive a sua quarta temporada de seca consecutiva este ano. As abelhas e a produção de mel estão entre os mais afetados.
A China registou temperatura de 52,2 graus Celsius no domingo na região de Xinjiang (oeste), um recorde para meados de julho, informou nesta segunda-feira o serviço meteorológico.
Cerca de mil pessoas nuas reuniram-se nas ruas e praias de Kuopio, no centro da Finlândia, convocadas pelo fotógrafo e artista plástico americano Spencer Tunick.
Sachin é hindu, Seema era muçulmana. Um indiano e uma paquistanesa cujo amor cruzou clandestinamente as fronteiras dos seus países para superar as rivalidades nacionais e o medo de represálias religiosas.
Um bosque localizado entre os Andes e a Amazónia equatoriana abriga 285 espécies de anfíbios e répteis, o equivalente à riqueza natural de reservas da biosfera muito maiores.
Numa pequena cidade remota no interior do Rio de Janeiro, o jovem Pedro Froes fica fascinado com o que vê através do telescópio: tons alaranjados e azulados num aglomerado de estrelas impercetível a olho nu. "É incrível", afirma, maravilhado.
O projeto de lei visa interromper o declínio da biodiversidade e combater melhor as mudanças climáticas, exigindo a reparação de ecossistemas danificados.
À primeira vista, é semelhante com qualquer outro pequeno lago no Canadá - um dos milhares espalhados por este enorme país. Mas a visão abaixo da superfície do lago Crawford, nos arredores de Toronto, conta uma história bastante diferente.
Sob a água do mar da Baía de Beppu, no Japão, há camadas de sedimentos e lodo aparentemente banais que contam a história de como os seres humanos alteraram fundamentalmente o mundo à sua volta.
A zona da erupção está localizada a 30 quilómetros da capital islandesa e já foi interditada a visitantes, mas alguns conseguiram chegar antes da proibição.
Cientistas vão revelar esta terça-feira, dia 11 de julho, o sítio geológico que demonstra, na opinião do grupo, que o Antropocénico, a época geológica provocada pela atividade humana, já teve início.
Conforme os cientistas argumentam que os humanos transformaram o planeta o suficiente para justificar a sua própria era geológica, surge outra pergunta: há algo que ainda não tenha sido tocado pela presença da humanidade?
Quando alienígenas ou os nossos descendentes distantes vasculharem camadas e mais camadas de sedimentos daqui a 500 mil anos na tentativa de descodificar o passado da Terra, vão encontrar evidências inusitadas da mudança abrupta que subverteu a vida meio milhão de anos antes: ossos de frango.
Nos EUA, emitir ou renovar um passaporte tornou-se uma tarefa que muita demora, o que tem causado o caos nos serviços que tratam deste documento de viagem e tem prejudicado os planos de muitos cidadãos.
Nas montanhas íngremes do Vale do Cauca, no sudoeste da Colômbia, um gigante andino encurralado pela civilização agora convive com o homem. Após anos de conflito, os produtores de café cederam parte dos terrenos para cuidar dos ursos-andinos.
Das singulares iguanas marinhas aos pinguins, comorões e tartarugas, o fenómeno El Niño poderá pôr em causa a sobrevivência de muitas espécies do arquipélago das Galápagos.
Antigamente, na Índia, os guerreiros Konyak cortavam as cabeças dos inimigos como forma de destaque. Hoje em dia, as últimas e nostálgicas testemunhas daquela época consideram a geração atual muito tranquila.
Desafiando a poluição e uma proibição com 100 anos, os parisienses já se arriscam a nadar no rio Sena, onde terão lugar alguns eventos desportivos dos Jogos Olímpicos do próximo verão.