Um total de 139 sítios situados nas regiões belgas de Flandres e Valónia, e do norte e nordeste da França foram incluídos na prestigiosa lista.
A Primeira Grande Guerra (1914-1918) deixou 10 milhões de mortos de 130 nacionalidades, para além de 20 milhões de mutilados, segundo dados do Ministério da Cultura francês.
A decisão tomada nesta quarta inclui locais "desde grandes necrópoles, que abrigam restos mortais de dezenas de milhares de soldados de várias nacionalidades, até pequenos e simples cemitérios e memoriais isolados", indicou a UNESCO.
Esta inscrição é a última de uma série de sítios de memória declarados esta semana pela UNESCO.
Até agora, o Comité do Património Mundial havia evitado este tipo de locais, já que os monumentos de guerras e matanças coletivas podem ser facilmente utilizados com fins políticos.
Também esta quarta-feira, foram acrescentados à lista quatro locais em Ruanda em memória do genocídio de 800.000 pessoas, na sua maioria tutsis, perpetrado em 1994.
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