O anúncio do desaparecimento das peças em agosto desencadeou uma crise no museu, um dos mais prestigiados do mundo. O diretor, Hartwig Fischer, no cargo, desde 2016, apresentou imediatamente a renúncia.

Foram encontrados cerca de 350 objetos, "então temos o suficiente para preparar uma boa exposição, que obviamente não foi planeada antes", declarou Osborne, em tom irónico, aos deputados.

"Há muito interesse nestes objetos", acrescentou.

As peças são pequenos objetos que estavam guardados no acervo do museu e não estavam expostos, como joias e pedras semipreciosas. A "grande maioria" fazia parte do departamento de Grécia e Roma, segundo o British Museum.

No final de setembro, a instituição fez um apelo à população para ajudar a encontrar as peças desaparecidas e publicou na Internet fotos de objetos que se assemelhavam às centenas de itens roubados.

"Fomos vítimas de uma operação realizada por alguém que acreditamos ter roubado o museu durante um longo período de tempo", disse George Osborne. "Ações foram realizadas para ocultar os furtos. Muitos documentos foram modificados", acrescentou.

Em meados de agosto, a instituição indicou que havia demitido um funcionário, enquanto a polícia de Londres disse ter interrogado um homem, sem revelar a identidade, mas até agora não havia iniciado qualquer ação legal contra o mesmo.