Um dos extremos da ecovia é no cais da ribeira de Esgueira e vai até Vilarinho. Próximo do rio Vouga ou rio Novo do Príncipe.
A extensão é de 5,3km. Um percurso que Luís Gonçalves faz “diariamente, de manhã. Está mais fresco, há menos gente e anda-se mais à vontade”.
O ponto de partida no cais está próximo da zona urbana, mas depois os sapais dominam o horizonte. “É sempre junto à rio. Há pequenas partes do percurso em terra batida, mas cerca de 80% é nos passadiços de madeira. Depois vamos até ao rio Príncipe onde se faz o cruzamento da água doce com a água salgada.”
A vegetação na área dos sapais é rasteira. Por vezes, destaca-se um pequeno barco num dos principais canais.
Há muitos ancorados em pequenos cais, outros esquecidos pelos donos. Na margem contrária, há árvores e algumas habitações.
O percurso de madeira vai serpenteando esta linha de fronteira do espaço natural com pequenos polos urbanos e permitiu à população desfrutar de uma área que era praticamente inacessível.
Na verdade, não é só a população local. No dia da minha visita havia uma excursão. É um percurso muito frequentado.
“Na parte da tarde há muitas pessoas, por vezes é complicado de fazer. Os grupos em bicicleta também não respeitam os outros.”
Ao longo do trajeto vemos várias aves e próximo do cais da ribeira de Esgueira há um observatório. Outra vista interessante deve ser o nascer do sol, quando Luís Gonçalves inicia a caminhada.
“É bonito, com a água e as aves. No entanto, é mais bonito ao pôr do sol, com um fundo virado ao mar.”
O passadiço tem poucas sombras e deve-se evitar as horas de muito calor. De resto, é um percurso para toda a família. “Faz-se bem. Neste momento já andei 10,5 km.
Faço uma média de 6km por hora. Moro aqui perto, estou de férias e aproveito para espairecer e aliviar do stress.”
Os passadiços da ria de Aveiro foram inaugurados em 2018.
Passadiço da ria de Aveiro – para toda a família faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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