O gap year, hoje em dia, é uma das matérias inseridas no programa da disciplina de inglês do 11º ano e, graças a essa mudança, tem sido mais fácil mostrar aos alunos que é possível pôr em prática aquilo que aprendem na sala de aula.

A falar assim, até parece que estamos a falar de um conceito recente, não é? Mas não. O gap year surgiu em força nos anos 60 e, desde então, já se tornou uma prática comum em países como Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra, E.U.A. ou Alemanha, por exemplo. No entanto, em Portugal, ainda há muitas pessoas que não estão familiarizadas com o conceito; mesmo aquelas que estão, muitas vezes, não sabem como passar do plano à realidade.

A caminho das Caldas da Rainha
créditos: Marta Cunha Grilo

Na última semana da Road Trip, em Portugal Continental, começámos a fazer lentamente o nosso percurso até Lisboa: Pombal, Alcobaça, Caldas da Rainha, Juncal e Benedita foram as paragens. No início da semana, não tínhamos abrigo a não ser a nossa casa móvel. “Não estamos mal servidos”, dizia o Ricardo (@ricardo_gfs), mas a Marta (@touristing.around) preferia dormir num sítio com uma casa de banho. Já passava da hora de jantar quando recebemos uma mensagem da Leonor, uma rapariga que tínhamos conhecido no Gap Year Summit, a dizer que, embora não estivesse em casa, a família dela não tinha problemas em receber-nos a semana toda. Dizem que gentileza gera gentileza e nós não podíamos estar mais de acordo!

Mosteiro de Alcobaça
créditos: Marta Cunha Grilo

A equipa da Madeira, constituída pelo Guilherme (@afonsereno) e João (@followthesuntravel), aproveitou para alargar a estadia e conhecer a ilha e as suas tradições. Alugaram um jipe com uma tenda no tejadilho e, do pequeno centro do Funchal, partiram numa tentativa de ver o nascer do sol no segundo ponto mais alto da Madeira – Pico do Arieiro – que, na realidade, acabou por acontecer na Ponta de São Lourenço, passando pelo Museu do Rum e terminando com um banho numa cascata na Ponta do Sol.

Com o Jasmim da Hit The Road Madeira ainda mergulharam mais na cultura madeirense e experimentaram peixe espada e Picado ou Picadinho (carne cortada em cubos pequenos, frita e temperada com alho e pimenta), acompanhado de Poncha e Nikita, as famosas bebidas da ilha.

Quilómetros e quilómetros depois, só nos resta agradecer a todos aqueles que trabalharam e que apoiaram este projeto. Esperamos alcançar muitos mais jovens no futuro. Siga a @roadtripgapyear para ficar a par. Até para o ano!

Artigo escrito por Marta Cunha Grilo

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