A Ambifalco é uma organização de educação ambiental que acolhe aves e promove acções de sensibilização sobre a conservação e preservação e em especial deste tipo de aves.
Algumas das espécies de aves de rapina estão em risco de extinção e há muitos casos de maus tratos e até envenenamentos.
Muito por culpa de crenças, superstições, ideias absurdas que foram transmitidas de geração em geração. Esses mitos estão a desaparecer junto dos mais jovens mas são ainda frequentes os maus-tratos a algumas destas aves, como por exemplo as corujas-das-torres.
As alterações ao meio ambiente, incêndios, cabos de alta tensão, redes, atropelamentos e negócio ilegal com muitas aves em cativeiro são outras razões que provocam a morte ou danos graves.
Nem todos os exemplares conseguem ser recuperados e devolvidos ao seu ambiente natural. Algumas são acolhidas pela pela Ambifalco e acabam por funcionar como embaixadoras da PENAS, uma associação para a protecção e conservação das aves de rapina, outra entidade envolvida nesta actividade de educação ambiental.
Estão em permanência no Palácio de Mafra. Um grupo de cinco aves que, no testemunho de José Vidal, da Ambifalco, provocam de imediato um magnetismo nos visitantes, jovens e adultos, que se interessam em ver de perto as aves de rapina.
Uma outra possibilidade de as ver é na deslocação às escolas.
Algumas crianças têm uma primeira reacção de medo, em virtude dos mitos que lhes foram transmitidos mas com o voo das aves, rapidamente ficam fascinadas. Todos, crianças e professores.
É nesta altura que procuram sensibilizar as crianças para a conservação das aves, chamar a atenção para os riscos que correm e desmistificar alguns comportamentos. Uma mensagem que também é dirigida aos professores.
O fascínio do voo de uma ave de rapina faz parte do podcast semanal da Antena1, Vou Ali e Já Venho, e pode ouvir aqui.
A emissão deste episódio, O fascínio do voo de uma ave de rapina, pode ouvir aqui.
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