À primeira vista podemos pensar que a multi-cromática Willemstad é uma atração turística fabricada, mas não é. É tudo genuíno. Anos de história e influência holandesa, misturada com um toque das Caraíbas, produziu o vibrante centro colorido de Willemstad que hoje é considerado Património Mundial da UNESCO.
A economia de Curaçao, na verdade, não depende do turismo, assim, quem visita Willemstad tem oportunidade de ter uma experiência mais realista sobre o dia a dia numa ilha das Caraíbas.
A primeira coisa que notamos em Curaçao, e consequentemente em Willemstad, é a multiplicidade de línguas que por lá são faladas. As línguas oficiais são Papiamento e Holandês, mas eles também falam Inglês e Espanhol.
O Papiamento, dialeto especifico da ilha, inclui um pouco de Crioulo, Holandês, Espanhol, Alemão, Francês e até Português, "bom dia" e "boa noite" são exemplos disso.
A arquitetura é algo que se destaca nesta cidade. Os edifícios estreitos de influência Holandesa foram construídos para se adaptar à falta de terra e pagar menos impostos (há coisas que nunca mudam). Na altura o imposto de construção era cobrado de acordo com o tamanho da fachada exterior. Conta-se que inicialmente os edifícios eram todos pintados de branco mas que um dos primeiros governantes da ilha mandou pintar com diferentes cores porque o branco refletia o sol e dava-lhe terríveis dores de cabeça.
Outra das coisas a não perder em Willemstad é a Ponte Rainha Juliana, a ponte mais alta das Caraíbas. A Ponte Flutuante Rainha Emma também é incontornável. Tal como o próprio nome indica esta ponte é móvel e a partir dela é possível ver os 2 lados do canal, e tirar boas fotografias das casas coloridas nas margens.
Há uma igreja e dois fortes em Willemstad, o Fort Amsterdam e Fort Nassau, que merecem uma visita. O Fort Nassau tem também um restaurante com vista para a baía muito agradável para um jantar ou um copo ao fim do dia.
Pela cidade encontramos pequenas estátuas de mulheres gordas com curvas voluptuosas pintadas com a roupa que combina com as cores alegres de Willemstad. Estas obras de arte são chamadas de ChiChi's de Curaçao e começaram como um trabalho a tempo parcial de uma artista - Serena Isreal - e depois cresceram para um projeto de arte que emprega e dá rendimento a muitas mulheres na ilha de Curaçao.
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Artigo originalmente publicado no blogue The Travellight World
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