Texto e fotos por Andreia Costa

Acordar às 05h da manhã será algo comum no decorrer desta viagem e de tantas outras que faço ao redor do mundo.

Ver o nascer do sol nas margens do Lago Atitlán com o vulcão Fuego em erupção. Não há palavras para descrever. É como estar perante a força da natureza e sentir o planeta Terra vivo.

Seria mais um longo dia pela frente. Apanhar um taxiboat até outra povoação chamada San Juan, nas margens do lago Atitlán, e explorar um pouco dos costumes locais.

As diferenças regionais começaram como um código de vestimenta implementada pelas autoridades coloniais espanholas para identificar as pessoas por comunidade de origem para fins de cobrança de impostos.

Os indígenas maias continuam a usar o seu traje com orgulho, passando as suas técnicas de tecelagem às gerações mais jovens para manter viva a sua cultura.

Os têxteis são tecidos com fios de algodão que os tecelões tingem naturalmente com flores, vegetais, ervas e cascas para criar cores vivas.

Após esse momento com a cultura local, apanhei novamente outro taxiboat. Desta vez para embrenhar-me na floresta densa de Santiago Atitlán, de forma a tentar encontrar o símbolo nacional da Guatemala.

Um pássaro chamado quetzal, sendo um dos pássaros mais bonitos e difíceis de ser fotografado do mundo. É uma espécie protegida, devido a estar em vias de extinção.

Quetzal
Quetzal, o símbolo da Guatemala créditos: Andreia Costa