O acampamento tem uma vista privilegiada para o rio, onde podemos observar os pássaros, pescadores, golfinhos e, se tivermos muita sorte, dizem que se pode observar manatins. Eu destes animais desconfio, só acredito quando lhes puser a vista em cima. Aliás, estava constantemente a gozar com o Louis (dono do acampamento) a perguntar pelos amigos manatins.

Aqui a comida é deliciosa, para entradas temos sempre direito a marisco e prato principal, um peixe fresquinho, fresquinho! Habituava-me facilmente a esta vida, quem não?

Estamos na época da ceifa, a etnia Diola que é predominante desta região trabalha nos campos e por esta altura podemos vê-los a trabalhar arduamente para colher todo o arroz plantado durante a época das chuvas. Este arroz é a sua fonte de alimentação durante o todo o ano.

Visitar a comunidade do outro lado do rio, onde só é possível ter acesso por via marítima, é uma experiência enriquecedora, para perceber como a etnia age e como está dividida. Aqui deixo-vos com algumas fotografias que tirei da população a trabalhar nos campos de arroz.

Subir à árvore mais alta

Todos já pensamos em subir à árvore mais alta para poder ver o pôr-do-sol e tudo o que nos rodeia, mas na realidade quantos de nós já o fez?

Lembro-me em criança como era reguila e trepava a tudo, gostava de me aventurar e escalar até aos pontos mais altos.

O espaço onde estou alojada teve a ideia genial de tornar este nosso sonho em realidade, mas subir à árvore mais alta para ver o pôr-do-sol não é para todos, esta aventura é apenas para os mais corajosos e sem medo de alturas!

Imaginam-se a subir a uma árvore com 25 metros de altura por umas escadas que abanam? Pois é melhor pensarem duas vezes antes de dizer que sim.

Eu, obviamente, fui sem pensar, mas tremi, parecia mais fácil do que realmente era.

Assim que cheguei lá acima, além de cansada e com os bofes de fora, os olhos brilharam ao ver o sol cair sobre o rio. Relembrou-me de quão bonita é a bola de fogo africana e de toda a beleza de estar numa savana. Deparei-me com um cenário de Rei Leão, o meu filme preferido de infância.

É nestes momentos que me belisco e me pergunto se é real, é nestas alturas que me sinto viva e em plena harmonia com o mundo e com a mãe natureza. Talvez tenha sido demasiado cliché mas vocês perceberam a ideia, certo?

Esta é, com certeza, uma das experiências mais marcantes ao longo desta viagem!

Já sabes se queres viver tudo isto e muito mais subscreve aqui e sabe todas as novidades para embarcares nesta aventura comigo para o ano.

Para acompanhares ao “vivo e a cores”, segue-me na rede social Instagram em @boleiasdamarta.