Infelizmente, e apesar de todos os progressos que têm vindo a ser feitos ao redor do mundo, ainda são divulgados estudos sobre segurança para a comunidade LGBT, neste caso, para os lugares onde podem viajar tranquilamente.
A cada ano, a SPARTACUS Gay Travel divulga um ranking com a situação atual para os viajantes lésbicos, gays, bissexuais e transexuais (LGBT) em 197 países.
O resultado final segue 14 critérios e categorias, sendo os direitos civis os mais importantes. Entre vários índices, analisa-se também se é permitido casamento entre pessoas do mesmo sexo, leis contra a discriminação ou permissões de desfiles de orgulho ou qualquer tipo de manifestação a favor.
A SPARTACUS Gay Travel recolhe informações junto de organizações como a Human Rights Watch ou a Free & Equal da ONU, além de outras informações sobre violações de direitos humanos contra membros da comunidade LGBT.
A posição que Portugal ocupa na lista abaixo deveria servir de exemplos para muitos países mais desenvolvidos e deixar os portugueses orgulhosos.
Países que subiram na lista
A Índia surpreendeu ao subir da posição 107 para a 57, graças à recente despenalização da homossexualidade, contribuindo para um melhoramento do clima social. O mesmo aconteceu em países como Angola e Trinidade e Tobago.
Tailândia subiu 20 lugares, estando agora no número 47, tendo contribuído e muito a campanha contra a homofobia e introdução de leis para reconhecer as associações civis entre a comunidade LGBT. Há ainda a possibilidade de, este ano, ser aprovada o casamento entre pessoas do mesmo sexo, podendo colocar o país como um dos destinos mais ‘gay-friendly’ da Ásia.
Países que continuam intolerantes
De acordo com a SPARTACUS Gay Travel, Brasil, Alemanha e Estados Unidos da América pioraram, sendo que as mudanças políticas em muito contribuíram para os direitos da comunidade LGBT. Brasil está no grupo dos 68º classificados e os EUA no 47º. Nota ainda para a grande queda da Alemanha, antigo número 3, estando agora na 23.ª posição.
Países a evitar? Arábia Saudita, Somália, Irão, Iémen, Emirados Árabes Unidos ou República Chechênia (Rússia), que ocupa o último lugar no ranking.
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