O campo de concentração de Auschwitz-Birkenau é símbolo do Holocausto dos judeus, porque foi o maior centro de extermínio criado pelos nazis alemães durante a Segunda Guerra Mundial. O local é hoje um museu e memorial.
O número exato de vítimas não é conhecido com certeza, embora os historiadores calculem que 1.100.000 de homens, mulheres e crianças morreram no campo entre 1940 e 1945, um milhão dos quais eram judeus.
As outras vítimas eram na maioria polacos, ciganos e prisioneiros soviéticos.
O campo de Auschwitz, na cidade polaca de Oswiecim, 50 quilómetros a oeste de Cracóvia (sul), está localizado a três quilómetros de Birkenau, construído após 1941 e que se tornou o principal local, em 1942, de extermínio de judeus dentro da estrutura da "solução final" nazi. Abrigava quatro câmaras de gás e quatro fornos crematórios.
Os judeus, que chegaram a Birkenau em comboios de carga de animais, eram direcionados principalmente para as câmaras de gás depois de uma "seleção" que ocorria na rampa de entrada, onde se reservavam o direito de permanecer vivo provisoriamente para aqueles que tinham condições físicas para trabalhar como escravos.
O campo de concentração registou um recorde de visitantes em 2019, com um total de 2,32 milhões de pessoas.
A 27 de janeiro assinala-se o 75º aniversário da libertação dos prisioneiros que estavam neste local histórico do Holocausto.
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