"Cool!", que a viagem é para ter calma e saborear.

Em Victoria Falls, do lado da Zâmbia ou do Zimbabwe, há vários programas de voo sobre as cataratas. A maioria são de helicóptero.
No entanto, há uma oferta única: o microlight (uma aeronave ultraleve) que permite uma sensação fantástica nos céus de África.

Victoria Falls de microlight
Microlight nas cataratas de Victoria Falls créditos: Who Trips

A empresa que fornece este serviço é a Batoka Sky
 (pertence ao grupo Livingstone’s Adventure) e fica relativamente próximo de Livingstone, na Zâmbia.

Se as condições atmosféricas o permitirem, é possível fazer um voo de manhã e outro à tarde. O custo de um voo de 15 minutos era de 179 US$ (151 euros) e pode ser acrescido da compra de um pacote de fotografias que o piloto vai tirando ao longo da viagem. Vale a pena porque grava as mil e uma imagens que ficam na nossa memória.
É uma experiência inesquecível.

Victoria Falls de microlight
A fazer-se à pista de terra batida créditos: Who Trips

Capacete, breves instruções, cinto de segurança... o levantar voo com o ultraleve começou com o roncar do motor numa pista improvisada de terra batida.

Victoria Falls de microlight
A levantar voo créditos: Who Trips

Pouco depois o aparelho começou a levantar voo, sobrevoou a ampla área florestal e depois as falésias.

Victoria Falls de microlight
Microlight sobre as cataratas de Victoria Falls créditos: Who Trips

Do alto, a vista é sublime. Fica-se com uma ideia de conjunto e da imensidão do território.

O piloto trocou algumas palavras comigo, percebia-se que primeiro queria perceber o meu estado de espírito.
Após as perguntas habituais, contou que era holandês, foi piloto de aviação de uma companhia europeia, fartou-se da vida que levava e foi para África. Era jovem.

Victoria Falls de microlight
Ao comando do microlight créditos: Who Trips

Algum tempo depois fiquei com o comando, a haste metálica que orienta a direção do aparelho.
Sentia-se a trepidação, a necessidade de movimentos suaves e a sublime sensação de liberdade.
Serpenteámos vários vezes o céu em cima da falésia, demos uma volta pela ponte de caminhos de ferro e depois fomos para o Zambeze, antes de este se despedaçar na catarata.

Viam-se alguns animais no rio – talvez rinocerontes – e depois a terra laranja que nos acolheu de modo suave.
A sensação foi de tal forma agradável que, por vezes, regresso ao arquivo fotográfico, para relembrar com mais intensidade a experiência da libélula no meio da grandeza de África.

De Livingstone à base da Batoka Sky são poucos minutos. Pode-se fazer a reserva de bilhetes e garantem o transporte

Victoria Falls de microlight
Músico na recepção créditos: Who Trips

Na recepção, enquanto se aguarda, um músico anima o ambiente.
Não se leva mochila, nem câmara fotográfica.
 Não podem viajar no ultraleve pessoas com peso superior a uma centena de quilos.
Não há notícia de acidentes com esta companhia.

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