A cidade é uma mescla de contrastes, cores, cheiros e influências culturais concentradas num local único. A capital do Egipto situa-se nas margens e ilhas do rio Nilo, a sul do Delta. O seu nome em árabe significa “a Vitoriosa”. Nesta cidade de várias faces, uma coisa se vai mantendo: os minaretes que se erguem acima dos telhados.
O Cairo islâmico, de estreitas ruas e a majestosa mesquita Mohammed Ali, é o local ideal para perder de vista uma capital que sempre cresceu em extensão. É aí que se situa o bazar Khan-el-Khalili, um aglomerado de mercados especializados e lojas nascido no século XIV, onde tudo se compra, de especiarias, passando pelos objetos mais kitch. Este mercado era o verdadeiro centro comercial da Idade Média, onde se encontravam mercadores vindos de todo o lado, desde a Pérsia até à China. Outros bairros curiosos são o Velho Cairo e o Cairo Copta, coração da comunidade católica da cidade.
Numa história ainda mais antiga, no museu egípcio, juntam-se mais de 120 mil relíquias de vários períodos, entre múmias greco-romanas, túmulos reais ou joalharia do tempo dos faraós. A Sala das Múmias tem um bilhete especial para se poder entrar no espaço de temperatura controlada (refrigeração a contrapor com a atmosfera abafada do resto do museu) onde, se exibem as múmias de faraós e rainhas das XVII à XXI dinastias.
Do outro lado do Nilo, espante-se em frente às pirâmides de Gizé - a grande pirâmide de Quéops surge primeiro, sendo que a de Quéfren e logo a de Miquerinos se dispõem a sudoeste. Napoleão, na véspera da Batalha das Pirâmides, disse aos seus soldados, “do alto destas pirâmides 40 séculos vos contemplam”. São mais de quatro mil anos onde repousará para sempre o poder absoluto dos faraós.
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