De acordo com o Guinness World Records, este é o lugar do mundo onde ocorrem mais relâmpagos, sendo, por isso, considerado a capital mundial deste fenómeno meteorológico que se dá quando há uma descarga eletrostática na atmosfera.
No caso do Lago Maracaibo, o fenómeno começou por ser identificado na foz do rio Catacumbo, que ali desagua.
Os relâmpagos ocorrem quando é criada uma massa de nuvens de tempestade a uma altura de mais de cinco quilómetros. Regra geral, o fenómeno acontece durante 140 a 160 noites por ano, 10 horas por dia e até 280 vezes por hora.
Apesar de estar associado ao rio Catacumbo e até ter ganho o seu nome, o fenómeno ocorre um pouco por todo o Lago Maracaibo entre abril e novembro, sendo muito procurado por quem visita a região. Ao longo dos tempos, o fenómeno foi considerado um farol natural que ajudava os navegadores a localizarem-se.
O Maracaibo, no noroeste da Venezuela, é, na verdade, uma grande baía salobra que se conecta ao Golfo da Venezuela e ao Mar do Caribe. É alimentado por vários rios, sendo o principal o Catacumbo.
Muitas vezes é considerado um lago, em vez de uma baía ou lagoa, e com 13.210 quilómetros quadrados, seria o maior lago da América do Sul. De facto, o registo geológico mostra que foi um lago no passado e, como tal, é um dos lagos mais antigos da Terra, com entre 20 e 36 milhões de anos de idade.
A bacia de Maracaibo contém grandes reservas de petróleo e o lago é uma importante rota de transporte do país. A ponte General Rafael Urdaneta, de 8 quilómetros de comprimento, liga o porto da cidade de Maracaibo, na costa oeste, com as cidades de Palmarejo e Punta Iguana, no leste.
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