O estudo Airline Water 2019, que analisou companhias aéreas americanas, revela que a qualidade da água potável varia de acordo com a companhia, e muitas delas possivelmente fornecem água pouco saudável aos passageiros.
O estudo analisou 11 companhias aéreas principais e 12 regionais, sediadas nos EUA, pela qualidade da água potável que estas forneceram a bordo dos seus voos em 2018.
Cada companhia aérea recebeu um "Índice de Saúde da Água" (5 = classificação mais alta, 0 = mais baixa) com base em 10 critérios, incluindo tamanho da frota, violações ADWR (Aircraft Drinking Water Rule), relatórios positivos de amostras de E. coli e amostras de água coliformes e cooperação no fornecimento de respostas a questões relacionadas com a qualidade da água.
Uma pontuação de 3 ou superior indica que a companhia aérea possui água limpa e relativamente segura.
No top 3, a Alaska Airlines e Allegiant conquistaram o primeiro lugar com a água mais segura a bordo do avião, e a Hawaiian Airlines ocupou o segundo lugar. De acordo com o estudo, as companhias aéreas com as piores pontuações são a JetBlue e Spirit Airline.
A ADWR exige que as companhias aéreas recolham amostras dos seus tanques de água para testar bactérias coliformes e possíveis E. coli. As companhias aéreas também são obrigadas a desinfetar e lavar o tanque de água de cada aeronave quatro vezes por ano. Como alternativa, uma companhia aérea pode optar por desinfetar e lavar uma vez por ano, mas deve testar mensalmente.
O estudo também constatou que a Agência de Proteção Ambiental, uma das agências americanas responsáveis por garantir água potável segura para aeronaves, raramente cobra multas civis às companhias aéreas em violação às normas instituídas pela ADWR, em vigor nos EUA desde 2012.
No final, o estudo faz algumas recomendações aos passageiros:
- Nunca beba água a bordo dos aviões, a não ser que seja água engarrafada e selada;
- Nunca beba café e chá a bordo;
- Não lave as mãos na casa de banho do avião. Em alternativa, tenha desinfetante para as mãos consigo.
O estudo foi realizado em conjunto pela Hunter College NYC Food Policy Center e a DietDetective.com e analisou companhias aéreas americanas. Pode consultar o estudo completo aqui.
Comentários