“Identidades portuguesas – pintura de viagens” ficará patente até 26 de setembro e é a primeira de duas exposições programadas para este ano, inspiradas pela pintura de ar livre.
Segundo o Museu Nacional Grão Vasco, esta é uma “mostra da identidade portuguesa, fixada por muitos pintores e alguns escultores, numa cronologia que se estende entre 1890 e 1940”.
Construída a partir das reservas do Museu Nacional Grão Vasco, a exposição temporária apresenta cerca de 60 obras, distribuídas por quatro núcleos.
O núcleo “Construção de uma imagem” é dedicado a Silva Porto, que é considerado uma “referência fundamental na pintura portuguesa de ar livre, pela obra e pela metodologia que se multiplica pelas décadas seguintes”.
Já o núcleo “Mar português” apresenta “aspetos da vida dos pescadores, a paisagem próxima do mar e o trabalho relacionado com ele, os barcos, a pesca e as varinas”.
Em “Realismo social” são tipificados os costumes e as gentes, “criando uma versão da realidade humana relacionada com aspetos quotidianos da vida rural e urbana”.
A exposição conta ainda com um núcleo destinado a “Imagens de Viseu”, que destaca locais e costumes emblemáticos da cidade, com ruas, praças e mercados a servirem de cenário às vivências quotidianas.
O Museu Nacional Grão Vasco sublinha que “as identidades portuguesas estão refletidas em outros tantos costumes ao longo do território, do Minho ao Algarve e da serra ao mar”.
“Para estes artistas, o país foi uma fonte inesgotável de trabalho e ofereceu uma ampla e vibrante palete de cores”, realça.
O museu cita Ramalho Ortigão, para quem “os pintores contemporâneos eram na realidade os primeiros pintores nacionais depois da escola flamenco-lusitana da época de Grão Vasco”.
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