De acordo com o palmarés hoje anunciado pela APOM, o Museu do Calçado, em São João da Madeira, o Museu Marítimo de Sesimbra e o Museu de Vista Alegre, em Ílhavo, também estavam nomeados para o prémio Museu do Ano e receberam menções honrosas.

A cerimónia de anúncio dos premiados decorreu no Museu Nacional de Soares dos Reis, no Porto, com a presença de João Neto, presidente da APOM, tendo o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, António Tavares, sido convidado a testemunhar o impacto do prémio de Museu do Ano recebido do ano passado pelo Museu da Misericórdia do Porto (MMIPO), ‘ex-aequo’ com o Museu de Leiria.

O Prémio Museu Português do Ano é uma das principais distinções atribuídas pela APOM, num total de 17 categorias a concurso, que distinguem, entre outras áreas, a melhor intervenção e restauro, o melhor catálogo, a melhor exposição, mecenato e projeto museográfico.

Inaugurado em abril de 2016 na Baixa Pombalina de Lisboa, o Museu do Dinheiro possui uma mostra permanente de 1.200 objetos e experiências interativas como a cunhagem de moedas ou a estampagem de notas com o rosto do visitante.

A museografia é da autoria do Ateliê Providência Design e foi desenvolvida com a equipa do Banco de Portugal, assentando em núcleos temáticos que focam os artigos-padrão, o dinheiro no mundo e a sua história ao longo dos séculos, o fabrico da nota e da moeda, e ainda testemunhos pessoais sobre o papel do dinheiro na vida quotidiana.

Tutelado pelo Banco de Portugal, o novo museu, que demorou quase cinco anos a estar concluído, funciona com entrada gratuita de quarta-feira a sábado, das 10:00 as 18:00, permitindo aos visitantes conhecer o espaço que conta a história do dinheiro e da sua relação com o homem.

A APOM, entidade dedicada à museologia, atribui os prémios anualmente, desde 1997, a museus, projetos, profissionais e atividades desenvolvidas no setor.

Os prémios são referentes ao ano anterior à atribuição.

Em 2015, o vencedor de Melhor Museu Português foi o Centro de Ciência do Café, em Campo Maior, e, em 2014, venceu o Museu do Benfica – Cosme Damião, em Lisboa.

Os prémios são atribuídos pela APOM, fundada em 1965, para incentivar o espírito de preservação e divulgação do património dos museus, segundo a associação, distinguindo ainda, entre outros, a melhor intervenção e restauro, o melhor catálogo, mecenato e projeto museográfico.

Fonte: Lusa