Geraldine Freeman, utilizadora de cadeira de rodas, voou do Aeroporto de Bristol para Tenerife, nas Ilhas Canárias, com a companhia aérea Jet2  e afirmou que foi "humilhada" durante voo. O piloto terá dito, repetidamente, aos passageiros que o avião estava atrasado devido a um problema relacionado com a sua cadeira de rodas, segundo relatou a BBC.

A mulher também contou que um membro da tripulação de cabine a informou que "no caso de uma emergência, eles não voltavam para trás" para a salvar, o que fez com que sentisse que a sua vida "não é tão valiosa" quanto as outras.

Segundo Geraldine, a má experiência começou assim que chegou ao aeroporto e os funcionários desmontaram parcialmente a sua cadeira de rodas, algo que nunca tinha acontecido em nenhum voo anterior. Além disso, ela não embarcou primeiro, indo contra a convenção padrão quando se trata de utilizadores de cadeiras de rodas em aviões.

Geraldine contou que sentiu que foi tratada de "uma forma muito indigna" e que sua viagem foi "embaraçosa, desconfortável, stressante e humilhante".

Um porta-voz da Jet2 disse ao Insider que a experiência de Geraldine Freeman foi um "incidente isolado" e que a empresa entrou em contato com ela para se desculpar diretamente. "Reconhecemos que esta não é a experiência que os nossos clientes devem esperar ao viajar connosco, por isso gostaríamos de apresentar as nossas sinceras e profundas desculpas", pode ler-se no comunicado.

A companhia aérea também disse que garantirá formação adicional para que o incidente não se repita.