Foto: Frank Nürnberger@Pixabay

Já saiu o ranking de 2022 de cidades com melhor qualidade de vida da "Monocle”. Lisboa, que ocupou o sétimo lugar em 2021, completa agora o pódio.

Publicado na edição atual (julho) da revista, o ranking elege Copenhaga como a cidade com melhor qualidade de vida de 2022. O segundo lugar? Tal como o primeiro, é igual ao do ano passado.

Veja o top 10 das cidades com melhor qualidade de vida de 2022

1. Copenhaga
2. Zurique
3. Lisboa
4. Helsínquia
5. Estocolmo
6. Tóquio
7. Viena
8. Sydney
9. Vancouver
10. Taipé

Este é o 15º ano que a revista publica este ranking anual que homenageia as 25 cidades mais inovadoras, seguras, simples, sustentáveis ​​e inspiradoras para se viver.

Compilado pelos editores e colaboradores internacionais da revista, o ranking baseia-se numa infinidade de fatores que abrangem dados objetivos, como taxas de criminalidade, tempos de resposta de ambulâncias, taxa de emprego e desigualdade salarial. A revista também tem em conta a experiência direta da sua equipa de correspondentes no terreno e os planos para futuras melhorias de infra-estruturas.

Por que Copenhaga ocupa o primeiro lugar?

É o segundo ano consecutivo que a capital da Dinamarca ocupa o primeiro lugar. Para a revista, a cidade continua a ser a melhor cidade do mundo para se viver por procurar sempre formas de tornar a vida melhor, mais fácil e mais gratificante para os seus moradores.

Nórdicos e agradáveis: Helsínquia, Estocolmo e Oslo

As cidades nórdicas têm ocupado, desde a primeira edição, boas posições nas listas da Monocle, com Helsínquia, Estocolmo e Oslo a conquistar consistentemente lugares ao lado de Copenhaga no top 25. Este ano, Helsínquia e Estocolmo mantiveram-se entre os cinco primeiros (embora tenham recuado um lugar com a entrada de Lisboa no top 3) e Oslo passou da 24ª para 23ª.

As cidades que entraram, as que se mantiveram e as que subiram no ranking

Em 2022 só houve uma nova entrada no top 25: Milão. A cidade italiana encontra-se na 21º posição graças ao sucesso da última Semana da Moda e ao ambicioso programa para melhorar as infraestruturas públicas antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2026.

Lisboa é a maior surpresa do ranking ao passar do sétimo para o terceiro lugar. Esta subida no ranking deve-se em parte ao renascimento do turismo, crescimento empresarial e ao plano para reaproveitar 48.000 casas vazias, ao passo que os impactos pandemia e das quarentenas afetaram cidades como Tóquio, Brisbane e Auckland que desceram uma ou duas posições.