A morte mais recente ocorreu na quarta-feira no estado central de Madhya Pradesh, de acordo com a Autoridade de Conservação Nacional do Tigre (NTCA). Este órgão iniciou a coleta de dados em 2012 e, desde então, o pior ano havia sido 2016, com 121 animais mortos.

A Índia abriga cerca de 75% da população mundial de tigres. Há dois anos, o governo anunciou que esta população havia subido para 2.967 em 2018, após registar uma baixa recorde de 1.411 em 2006. Este marco foi celebrado como "histórico" pelo primeiro-ministro Narendra Modi.

Este alto número é parcialmente explicado pela magnitude da pesquisa. Nela, usou-se um número sem precedentes de câmaras para identificar tigres, através de um programa de reconhecimento do padrão de sua pelagem.

Na última década, o principal motivo das mortes registadas pelo NTCA foram "causas naturais", mas muitos também morreram por caça ilegal, ou por conflitos entre animais e humanos.

A intrusão dos humanos no habitat destes felinos tem aumentado nas últimas décadas neste país de 1,3 mil milhões de habitantes.

Diante disso, as autoridades afirmam que têm tentado administrar melhor a população de tigres, reservando 50 habitats no país para estes felinos.