“Este projeto está centrado na realização de campos de trabalho voluntário internacionais (CTVI), com vista a promover o restauro de edificados da arquitetura vernacular associados às comunidades rurais e a conservação da natureza, bem como na promoção de prospeções arqueológicas, com o objetivo de contribuir para a investigação e descoberta do património material local ancestral”, indicou esta Organização não-Governamental (ONG), em comunicado enviado à Lusa.
Para Sara Freire, técnica de ecoturismo e educação ambiental, que é citada no comunicado, as atividades de voluntariado dos CTVI têm impacto a diferentes níveis: localmente, na vida da comunidade onde se realizam as ações, rompendo o isolamento, aumentando os encontros e intercâmbios intergeracionais e contribuindo positivamente para o bem-estar da população, destaca Sara Freira, técnica de ecoturismo e educação ambiental e coordenadora do projeto, que é citada no comunicado.
As ações do projeto terão lugar nas aldeias de Uva, no concelho de Vimioso, e de Picote, no concelho de Miranda do Douro, e incluem a realização de três campos de trabalho voluntário internacionais.
Na aldeia de Uva, os trabalhos vão incidir na construção de um pombal tradicional de 15 a 29 de julho.
Já em Picote, a ação irá centrar-se em escavações arqueológicas a decorrer de 12 a 26 de agosto e de 02 a 16 de setembro.
De acordo com a mesma nota da Palombar, “adicionalmente, este projeto pretende promover a dinamização do mundo rural, a descoberta do território e da sua riqueza natural, patrimonial, cultural e humana, bem como a partilha intergeracional de experiências e conhecimento”.
“O primeiro campo de trabalho tem como objetivo promover o restauro de um pombal tradicional, com vista a preservar este edificado vernacular, bem como disseminar as técnicas tradicionais de construção usadas para erigir este património rural, transmitidas ao longo de gerações, em perfeita simbiose com o meio ambiente”, refere a Palombar.
Já os campos de trabalho direcionados para as prospeções arqueológicas, visam dar continuidade aos trabalhos arqueológicos já desenvolvidos na aldeia de Picote pela Universidade do Porto, e agora integrados num projeto do município de Miranda do Douro, Junta de Freguesia de Picote e Palombar, na zona da "Casa Romana", com o propósito de musealização da área.
O projeto é desenvolvido com o apoio dos municípios de Vimioso e Miranda do Douro, da associação francesa Rempart, da Frauga e da Obra Kolping Portugal.
As ações são financiadas pelo Corpo Europeu de Solidariedade (CES) da União Europeia.
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