A paralisação, que acontece depois do fim das negociações entre a empresa e os trabalhadores, vai afetar 72.000 passageiros e não inclui os voos operados pela sua filial irlandesa e por companhias aéreas associadas, que representam cerca de 30% do total, adiantou a operadora área.
Em causa está a negociação de um novo acordo coletivo de trabalho, que decorria desde março, em que não foi possível chegar a acordo sobre salários, horários de trabalho e recurso a pilotos externos.
O sindicato de pilotos da SAS (SPG), que representa 95% do total da empresa, tinha ameaçado convocar uma greve a partir da meia-noite caso não se alcançasse um acordo.
As negociações, que se realizaram de forma paralela nos três países com apoio de mediadores externos, prolongaram-se até de madrugada, mas acabaram com o seu rompimento.
O sindicato sueco foi o primeiro a anunciar a greve e logo se seguiram os seus congéneres norueguês e dinamarquês.
"A SAS quer continuar as negociações e alcançar um acordo para terminar a greve o mais rápido possível", afirmou a companhia aérea em comunicado.
A operadora escandidava tinha oferecido aos passageiros com reservas de viagens para hoje a possibilidade de trocar as datas de forma gratuita perante a eventualidade de uma paralisação.
A SAS transportou um número recorde de mais de 30 milhões de passageiros no seu último ano fiscal (entre novembro de 2017 e outubro de 2018), período no qual apresentou um resultado líquido de 1.598 milhões de coroas suecas (155 milhões de euros, à taxa de câmbio atual), um aumento de 38%.
Fonte: Lusa
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