A Administração Federal de Aviação emitiu, na terça-feira, um boletim especial onde avisa que "algumas medidas podem ser necessária para lidar com a possível interferência com a eletrónica sensível de aeronaves" devido ao aumento do 5G.
Embora ainda não tenham existido "relatos comprovados de interferência prejudicial devido às operações de banda larga sem fio internacionalmente", a FAA alerta as operadoras para estarem "preparadas para a possibilidade de que a interferência de transmissores 5G e outras tecnologias possam causar um mau funcionamento de certos equipamentos de segurança, obrigando-os a tomar medidas atenuantes que podem afetar as operações de voo."
A FAA chamou à atenção para o risco de interferência no altímetro de radar das aeronaves que utilizarem o mesmo espectro que os aparelhos eletrónicos. O vice-administrador da FAA, Bradley Mims, disse à Reuters que sua agência partilha "a preocupação da potencial interferência no desempenho do altímetro de radar das operações da rede 5G na banda C."
Segundo a CTIA, associação comercial que representa o setor de comunicações sem fio nos Estados Unidos, o uso desse espectro pelas redes 5G não causa interferência prejudicial nos equipamentos de aviação. A associação sublinhou também que já existem "numerosas redes 5G ativas a usarem essa banda do espectro em 40 países".
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