Os Estados Unidos consideram conceder proteção federal à borboleta-monarca, uma espécie outrora comum, que sofreu um declínio acentuado na sua população nas últimas décadas.

O inseto distingue-se pelos padrões vistosos das suas asas, em tons de preto e laranja.

O Serviço de Pesca e Vida Selvagem anunciou, ontem, o início de um período de consulta pública para avaliar a inclusão da borboleta-monarca na Lei de Espécies Ameaçadas de Extinção.

Contudo, a iminente tomada de posse do presidente eleito dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, que no seu primeiro mandato reverteu várias medidas de proteção à vida selvagem, levanta incertezas sobre a decisão.

A proposta para incluir a borboleta na lista surge num momento crítico para a espécie, classificada como em risco de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) desde 2022.

A borboleta-monarca enfrenta ameaças como a perda e degradação dos seus habitats, a exposição a inseticidas e os impactos crescentes das alterações climáticas, segundo o Serviço de Pesca e Vida Selvagem.