Os novos impostos que ainda vão ser aprovados pela câmara municipal poderão ser aplicados a partir de março de 2026.
Assim como outros destinos cobiçados pelo turismo mundial, desde Barcelona, Veneza até Maya Bay, na Tailândia, a antiga capital imperial japonesa, conhecida pelos templos budistas e vielas tradicionais com gueixas de quimono, está tomada pelo crescente fluxo de visitantes que colocaram a infraestrutura à prova.
O Japão está a vivenciar um crescimento meteórico no turismo estrangeiro, que pode atingir um recorde de 35 milhões de visitantes em 2024, atraídos principalmente, no ano passado, pela desvalorização do iene. O governo estima que até 2030 receberá 60 milhões de visitantes.
Mas esse turismo desenfreado em Quioto está a causar atritos: os moradores reclamam do congestionamento do trânsito e do comportamento de turistas insurretos que invadem becos privados, assediam as gueixas e os artistas tradicionais que se tornam "troféus" de fotografias e publicações nas redes sociais.
Para enfrentar essa situação, "pretendemos aumentar o imposto turístico para alcançar um turismo sustentável que proporcione um alto nível de satisfação aos cidadãos, turistas e empresas", disseram as autoridades municipais num comunicado nesta terça-feira.
De Tóquio a Osaka, passando por Fukuoka, as principais cidades japonesas já cobram impostos de alojamento para turistas.
Outro destino popular no Japão é o Monte Fuji, onde as autoridades também tomaram novas medidas para controlar multidões na rota de caminhada mais popular do vulcão.
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