Após um investimento total de quase 250 mil euros, Jorge Vala explica que o castelo sofreu obras de reabilitação, nomeadamente "limpeza e alteração elétrica, melhorando a sua eficiência", assim como a reparação de "infiltrações com alguma gravidade".
"Além do Portugal 2020, fizemos também uma candidatura no âmbito do programa ‘Turismo Acessível', que foi aprovada, e permitiu realizar obras na área da acessibilidade, tornando o castelo mais acessível a pessoas com mobilidade reduzida", revelou Jorge Vala.
O autarca de Porto de Mós, no distrito de Leiria, explicou que foi realizado um trabalho "sensorial", permitindo a visita ao castelo para cegos. As intervenções permitiram instalar plataformas, rampas de acesso e elevador. "Futuramente, teremos um trabalho na museologia, que irá tornar todo o castelo sensorial".
"Neste momento, o castelo está diferente, para melhor. Permite mobilidade a todos", reforçou Jorge Vala.
A inauguração está agendada para sábado, com uma missão e "veneração de Relíquias de São Nuno de Santa Maria, na Igreja de São João, no âmbito de um acordo que existe com a Fundação Oureana".
Será apresentada a exposição permanente "D. Afonso, IV Conde de Ourém, Vulto Ilustre da História de Porto de Mós" a cargo das fundações D. Manuel II e Histórico Cultural Oureana e a exposição temporária "Armamento da Batalha Real de Aljubarrota".
Disponível está ainda uma exposição fotográfica que retrata o castelo entre os anos 1930 e 1960 e a mostra de achados arqueológicos, que foram retirados do castelo.
"O Instituto Politécnico de Leiria foi um parceiro importante na definição do roteiro para cegos e na inscrição em braille das peças", revelou ainda Jorge Vala.
Fonte: Lusa
Foto: Celia Ascenso / CC BY-SA 3.0
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