A Casa das Conchas vai reabrir no sábado, na Foz do Arelho, concelho das Caldas da Rainha, depois de uma remodelação de cerca de 10 mil euro e o aumento do espólio para 10 mil exemplares, foi hoje anunciado.

O espaço de macologia (estudo dos moluscos) situado nas instalações de um antigo posto de socorros, na Avenida do Mar, “vai contar com uma nova sala para acolher uma nova coleção de conchas doada por um colecionador de Portimão, passando a ter em exposição dez mil exemplares, entre conchas, búzios, caranguejos e outras espécies”, disse à agência Lusa o presidente da Junta de Freguesia da Foz do Arelho (no concelho das Caldas da Rainha, distrito de Leiria), Fernando Sousa (independente).

A Casa das Conchas, que o autarca espera que se venha “a transformar num museu”, abriu portas em julho do ano passado, com uma exposição de cerca de duas mil conchas marinhas, entre exemplares doados por mariscadores locais e por colecionadores de vários países.

O espaço manteve-se de portas abertas até ao mês de novembro, altura em que “a junta entendeu que deveria avançar com a remodelação do espaço para permitir o alargamento da mostra” que passará a agora a contar com “8.000 conchas e dois mil outros exemplares ligados ao mar”, explicou Fernando Sousa.

O investimento na reabilitação do espaço, que rondou os 10 mil euros (comparticipados pela Câmara das Caldas das Rainha), inclui, além de criação de uma segunda sala, a remodelação de armários e vitrinas de exposição das conchas, oriundas, de países como Indonésia, Brasil, Moçambique, Angola, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Austrália, entre outros.

Nos quatro meses em que se manteve aberto, o espaço “recebeu 4.700 visitantes”, afirmou Fernando Sousa, estimando que, com as melhorias agora introduzidas, “este ano possa chegar a oito ou nove mil pessoas".

Até porque, acrescentou, “a junta tem muitas inscrições de excursões de escolas e de lares de terceira idade interessados em conhecer o acervo, que é riquíssimo”.

A par com a inauguração da Casa das Conchas reabrirá, também no sábado, o “Centro de Interpretação para a Lagoa de Óbidos”, um dos projetos vencedores da primeira edição, em 2017, do OPP - Orçamento Participativo Portugal da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia e da Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, na área da Ciência.

O centro foi inaugurado o ano passado, em instalações cedidas pela Marinha Portuguesa, e posteriormente encerrado para a realização de uma remodelação, num investimento de cerca de cinco mil euros.

No sábado abre ao público “num espaço conjunto com o posto de turismo da Foz do Arelho, para permitir que a junta disponibilize “um funcionário para manter abertos os dois espaço, pelo menos até ao final da época balnear”, explicou Fernando Sousa.

No âmbito da remodelação, o Centro de Interpretação “foi valorizado com mais diversidade expositiva sobre as atividades ligadas à Lagoa de Óbidos”, segundo o autarca, quer na vertente ligada aos desportos náuticos e apanha de mariscos, quer ao nível da observação de pássaros.

A Casa das Conchas e o Centro de Interpretação ficarão abertos ao público de quarta-feira a domingo.

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