"Gostaria que o maior número possível de pessoas - e o maior número de pessoas com poder e influência - visitassem o espaço", disse Maezawa durante uma conferência de imprensa no centro de preparação de astronautos situado nos arredores de Moscovo, Rússia.

"Iriam ver a Terra de uma perspectiva diferente e também a tratariam de forma completamente distinta", acrescentou.

Acompanhado pelo assistente Yozo Hirano, Maezawa, um empresário de 46 anos que fez fortuna no sector de moda pela internet, passou 12 dias na ISS em dezembro, de onde partilhou a sua vida no espaço através de vídeos para os milhões de registados no seu canal no YouTube.

Com o astronauta Alexander Misurkin, os japoneses regressaram à Terra na última segunda-feira, a bordo de uma cápsula Soyuz da agência espacial russa Roscosmos, que tenta abocanhar parte das receitas geradas pelo turismo espacial, um setor em pleno crescimento.

O magnata japonês considerou que a "duração ideal" da estadia de um turista na ISS seria de 20 dias, para que pudesse dispor de mais tempo na adaptação à gravidade zero.

Além disso, Maezawa reafirmou na passada quarta o seu próximo sonho: fazer uma viagem à volta da Lua em 2023, com outras oito pessoas, a bordo de uma nave espacial da empresa especializada SpaceX.

O lucrativo setor de voos espaciais privados tem sido impulsionado recentemente com a concorrência entre as empresas privadas SpaceX e Blue Origin, dos magnatas dos Estados Unidos Elon Musk e Jeff Bezos, respectivamente, e também da Virgin Galactic, do britânico Richard Branson.

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