Apesar de ser um dia de semana e de estar de chuva, aproximadamente 100 pessoas foram visitar o Pavilhão do Panda Gigante, segundo dados recolhidos junto da bilheteira, onde apenas foram encontrar o macho Hoi Hoi, enquanto se aguarda que a primeira aparição pública das duas crias – nascidas a 26 de junho – com a sua mãe Sam Sam tenha lugar dentro de meio ano.
Bruce, de 23 anos, natural de Macau, foi um dos que visitou hoje o Pavilhão do Panda Gigante – encerrado desde 14 de junho. “Sabia que nasceram dois pandas gémeos e que não podíamos vê-los mas, como estava de folga, decidi vir de qualquer maneira”, disse, acompanhado de Irene, que fez a sua “estreia”.
“É espetacular, é muito feliz”, comentou em referência às novas crias.
Já Maggie, na casa dos 30, também da ‘terra’, decidiu “aproveitar o tempo livre” para “relaxar” no parque de Seac Pai Van, na ilha de Coloane, onde é uma ‘habitué’, desconhecia por completo que a panda Sam Sam deu à luz dois pandas gémeos.
As duas crias, ambas do sexo masculino, foram batizadas, uma semana depois de virem ao mundo, de Tai Pou e Sio Pou – nomes dados comummente a crianças e que significam, respetivamente, “grande bebé” ou “grande tesouro” e “pequeno bebé” ou “pequeno tesouro”, de acordo com o jornal The Macau Post Daily.
Nasceram com 135 e 53,8 gramas, respetivamente, sendo o ‘mais novo’, considerado "ultraleve”, o segundo panda a nascer com menos peso no mundo – a seguir a um outro, em Chengdu, na China, de 51 gramas.
Da China foi donde veio Si Hui Huang que também não sabia estar diante de um panda que acabou de ser pai. “É tão fofo”, exclamou a jovem, que, no ano passado, tinha já feito a primeira visita ao parque.
Elyn, de 36 anos, acompanhada de Felicia, ambas da Malásia, usou outro adjetivo para o descrever Hoi Hoi: “preguiçoso”.
Embora não soubesse da existência das duas crias – e apenas tenha visto um panda e não dois (como refere o material informativo) estava contente, já que nunca avistara um panda na sua vida.
Pang Hon Tak, que diz ser sempre “interessante e divertido” ver pandas, um animal que teve oportunidade de visitar anteriormente tanto na vizinha Hong Kong, donde é natural, como em Taiwan, fez a incursão apenas para acompanhar os três amigos que seguiam de máquina fotográfica.
Ana André, portuguesa de 61 anos, achou “interessante” ver o panda, tendo ido propositadamente ao parque para “ficar com a impressão de como é o panda ao vivo”; enquanto Tania, turista da Alemanha, foi surpreendida pelo namorado, que a levou ao parque para ver um panda pela primeira vez.
Já Rob Dunken, que também foi à sessão das 16:00, em que se via Hoi Hoi a deliciar-se com bambu, foi proporcionar essa experiência de contacto ao filho, já que tinha tido oportunidade de ver pandas num zoológico na Austrália, lamentou apenas haver poucos animais, e também desconhecia o recente nascimento de duas crias, não havendo, de facto, no parque qualquer informação sobre a novidade.
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