“Motivada por fatores externos à gestão da empresa, a paralisação de três dias do setor terá graves implicações na operação dos aeroportos nacionais, com especial incidência em Lisboa e Porto”, refere a empresa.
A greve, que decorrerá entre sexta-feira e domingo, abrange todas as empresas do setor de ‘handling’ (assistência nos aeroportos) e, também, todos os trabalhadores de empresas de trabalho temporário e prestadoras de serviço que atuam na área do ‘handling’.
A Groundforce Portugal alerta assim para “a possibilidade de constrangimentos na operação” e recomenda que o ‘check in’ se faça ‘online’ e que os passageiros se desloquem com maior antecedência para os aeroportos de modo a minimizar os inconvenientes da greve.
A 02 de junho, o SITAVA anunciou um pré-aviso de greve para 01, 02 e 03 de julho contra a precariedade dos trabalhadores dos serviços de assistências nos aeroportos (‘handling’) e acusou o Governo de inação.
Quanto aos motivos específicos da greve, o sindicato disse, na altura, ser imperativo que o executivo liderado por António Costa intervenha no setor para impedir a operação da empresa Groundlink, que presta serviços de ‘handling’ para a Ryanair, uma vez que essa atua de forma "fraudulenta" e não cumpre os direitos dos trabalhadores, que operam em condições abaixo das praticadas nas outras empresas do setor.
Segundo o sindicato, esta situação está na origem no despedimento coletivo de 256 funcionários que a Portway - integrada na Vinci - está a levar a cabo, alegando que a Groundlink atua em “concorrência desleal” ao não cumprir as regras do setor.
Segundo o SITAVA, há cerca de 5.000 trabalhadores deste setor em Portugal e este sindicato representa 1.300.
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