É provável que não tenha viajado tanto quanto esperava em 2020 devido à pandemia e, caso não tenha viajado de avião, provavelmente também não percebeu algumas das alterações que as viagens aéreas sofreram devido à pandemia.

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Os passageiros passaram a ter de usar máscara durante a viagem, o lugar do meio passou a estar quase sempre vazio e as companhias aéreas aproximaram-se mais dos passageiros ao serem mais transparentes e flexíveis em relação ao reagendamento e cancelamento de viagens.

Muita coisa mudou e algumas mudanças vieram para ficar. Se pensa viajar de avião em 2021, saiba o que pode esperar.

Vamos voltar a ter de “sortear” o lugar do meio?

O facto de muitas companhias áreas terem optado por manter o lugar do meio sem passageiro, facilitou a vida a muitas pessoas, afinal, o lugar do meio tinha deixado de ser opção. "Ufa!", muitos pensaram.

O lugar do meio sempre foi um dos menos desejados do avião, especialmente, quando se corre o risco de ficar entre dois desconhecidos. Devido à pandemia, depois companhias deixaram de disponibilizar este lugar de forma a manter o distanciamento social entre os passageiros.

Apesar muitos gostassem que o assento do meio continuasse a não ser opção, o Business Insider acredita que o assento do meio vazio será "coisa do passado" muito em breve, pois os assentos são um dos ativos mais valiosos das companhias aéreas.

Vamos continuar a ter de utilizar máscara?

A utilização de máscaras durante o voo passou a ser obrigatória. Há quem defenda que o uso da máscara no transporte aéreo veio para ficar, pelo menos nos próximos tempos, afinal, não tem custos para as companhias aéreas e faz com que muitos viajantes se sintam mais seguros.

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Para Amir Eylon, presidente e CEO do Longwoods International, em declarações ao BI, acredita que a máscara passou a ser uma nova cortesia social, o que faz sentido. Depois de um ano pandémico e de todas as campanhas de sensibilização, é provável que, se viajar, e estiver com tosse ou constipado, coloque uma máscara, quer seja ou não obrigatório.

A compra de bilhete de avião continuará flexível?

Nunca existiu tanta flexibilidade em relação à compra de bilhetes como hoje em dia e, acredita-se, que poderá continuar assim no futuro próximo. Mas o que isto quer dizer em termos práticos? Menos taxas e custos associados a alterações de datas ou reagendamentos de voos.

Menor oferta de voos e rotas

Em 2020 existiram menos voos e menos rotas do que nos anteriores devido à pandemia e é provável que a oferta não aumente nos próximos tempos, o que poderá fazer com que o preço dos bilhetes de avião aumente.

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Companhias aéreas tornaram-se mais transparentes

2020 fica também marcado por uma maior transparência por parte das companhias aéreas. Para o BI, as companhias aéreas comunicaram mais e foram mais transparentes ao longo deste ano, informando, por exemplo, os passageiros sobre os seus direitos em relação a reembolsos de forma proativa.

Será que vão continuar a existir refeições a bordo?

Devido à pandemia, a maioria das companhias aéreas reduziu ou eliminou as refeições a bordo e o futuro continua incerto tendo em conta a oferta nos aeroportos e à procura de opções alimentares cada vez mais saudáveis por parte dos viajantes.

Tecnologia sem contacto veio para ficar

Muitos aeroportos já se encontravam a investir na tecnologia touchless antes da pandemia de forma a facilitar o embarque. A COVID-19 veio fazer com que esta tendência se mantivesse pois ajuda a minimizar a disseminação do vírus.

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Já ouviu falar do passaporte digital de saúde?

Se ainda não, fixe este nome, pois várias companhias aéreas já aderiram ao CommonPass, que funciona como um certificado digital que é descarregado para o telemóvel e que mostra que o passageiro testou negativo para a COVID-19. A ideia é oferecer um formato simples e reconhecido em qualquer país.

Aviões mais limpos do que nunca

A pandemia forçou as companhias aéreas a melhorar e a criar novos protocolos de higiene e limpeza que, esperamos, que se mantenham.

Embarque e desembarque

Os processos de embarque mudaram - e podem continuar a mudar, tudo para evitar grandes aglomerações.